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Polícia do Rio prende 29 por esquema de falsos sequestros

Entre os presos estavam dez mulheres e um policial militar, com quem os agentes apreenderam um revolver sem procedência comprovada e um carro roubado


	O golpe: a quadrilha escolhia aleatoriamente um número de telefone e exigia que a vítima fizesse um depósito bancário para que seu parente supostamente sequestrado fosse solto
 (Getty Images)

O golpe: a quadrilha escolhia aleatoriamente um número de telefone e exigia que a vítima fizesse um depósito bancário para que seu parente supostamente sequestrado fosse solto (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 14h56.

Rio de Janeiro - A Policia Civil realizou hoje (4) uma megaoperação para cumprir 36 mandados de prisão e quatro de busca e apreensão. Os mandados envolvem pessoas acusadas de participação em uma quadrilha especializada no golpe do falso sequestro - extorsão praticada a partir de telefonemas simulando sequestro. Até o fim da manhã, 29 pessoas tinham sido presas.

A ação foi comandada pelo delegado Júlio da Silva Filho, titular da 52ª  DP, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, mas os crimes eram praticadas na capital, na própria Baixada Fluminense, no interior e em em outros estados da federação.

Foram presos dez mulheres e um policial militar, com quem os agentes apreenderam um revolver sem procedência comprovada e um carro roubado. Há ainda o envolvimento de cinco presos reclusos na Penitenciária Lemos de Brito.

O delegado Silva Filho informou que a operação é fruto de mais de um ano de investigações e foi desencadeada a partir de denúncias de São Paulo, também alvo da quadrilha. “A operação é resultado de uma investigação que envolve extorsão na modalidade de falso sequestro, por meio de contato telefônico, com exigência de depósito bancário. Tinha também um grupo que liberava suas contas bancárias para levar vantagem do dinheiro recebido dos falsos sequestros”.

Segundo o delegado, a quadrilha escolhia aleatoriamente um número de telefone para fazer suas vítimas. Em sua maioria, as ligações eram feitas pelos cinco detentos da Penitenciária Lemos de Brito.

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