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PM faz operação para combater tiroteios na Rocinha

A favela tem sido palco de tiroteios intensos nos últimos dias por conta de disputas de facções criminosas que concorrem pelo domínio do tráfico na região

Policial faz patrulha na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro: nesta madrugada, traficantes e PMs trocaram tiros e assustaram os moradores (Christophe Simon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 10h23.

Rio - O Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou na madrugada desta quinta-feira, 7, uma operação na Rocinha (São Conrado, zona sul do Rio).

A favela, uma das maiores da capital fluminense, tem sido palco de tiroteios intensos nos últimos dias por conta de disputas de facções criminosas que concorrem pelo domínio do tráfico na região. A Rocinha recebeu uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em setembro do ano passado.

A mobilização dos policiais militares, que envolveu 45 homens, teve início por volta de 20h da quarta-feira, 6, mas a operação se intensificou na madrugada, quando traficantes e PMs trocaram tiros e assustaram os moradores. Segundo a assessoria da PM, não houve prisões nem apreensões durante a ação.

Os tiroteios na Rocinha ficaram frequentes desde que o traficante John Wallace da Silva Viana, conhecido como Jhonny assumiu o posto que era do chefe do tráfico Nem, preso em novembro de 2011 na zona sul do Rio.

Outro traficante, Luiz Carlos Jesus da Silva, conhecido como Djalma, era muito próximo de Nem e tinha expectativas de herdar o comando do tráfico na Rocinha. Frustrado com a ascensão de Jhonny ao posto mais elevado do crime na favela, Djalma criou outra facção e passou a disputar com o antigo colega o domínio sobre a Rocinha. Hoje, Djalma teria o controle sobre a parte mais alta da comunidade e Jhonny sobre a mais baixa.

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A favela, uma das maiores da capital fluminense, tem sido palco de tiroteios intensos nos últimos dias por conta de disputas de facções criminosas que concorrem pelo domínio do tráfico na região. A Rocinha recebeu uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em setembro do ano passado.

A mobilização dos policiais militares, que envolveu 45 homens, teve início por volta de 20h da quarta-feira, 6, mas a operação se intensificou na madrugada, quando traficantes e PMs trocaram tiros e assustaram os moradores. Segundo a assessoria da PM, não houve prisões nem apreensões durante a ação.

Os tiroteios na Rocinha ficaram frequentes desde que o traficante John Wallace da Silva Viana, conhecido como Jhonny assumiu o posto que era do chefe do tráfico Nem, preso em novembro de 2011 na zona sul do Rio.

Outro traficante, Luiz Carlos Jesus da Silva, conhecido como Djalma, era muito próximo de Nem e tinha expectativas de herdar o comando do tráfico na Rocinha. Frustrado com a ascensão de Jhonny ao posto mais elevado do crime na favela, Djalma criou outra facção e passou a disputar com o antigo colega o domínio sobre a Rocinha. Hoje, Djalma teria o controle sobre a parte mais alta da comunidade e Jhonny sobre a mais baixa.

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