PM e moradores têm novo confronto em reintegração de posse
No conflitou, que recomeçou por volta das 10h, a Polícia Militar utilizou gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo – Moradores da ocupação do Parque Bristol, zona sul da capital paulista, entraram em novo confronto com a Polícia Militar durante a reintegração de posse do local, que começou às 6h de hoje (11). No conflitou, que recomeçou por volta das 10h, a Polícia Militar utilizou gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha. Os manifestantes revidaram atirando pedras contra os policiais.
Mais cedo, os moradores haviam feito barricadas para resistir ao despejo, e a PM atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os cerca de 100 manifestantes.
De acordo com o PM responsável pela operação, capitão Pardubsky, não houve ferido nos confrontos. “A ambulância do Samu não foi acionada nenhuma vez”, informou. Ele calcula que 90% dos barracos já tenham sido demolidos. O terreno da ocupação tem 60 mil metros quadrados e está localizado na Avenida do Cursino, 5.100.
Segundo os militares, 120 pessoas viviam no local. Já o advogado das famílias, André Araújo, disse que havia cerca de mil famílias morando no terreno.
O advogado explicou que a determinação da reintegração de posse foi expedida pela 3ª Vara Civil do Fórum Regional de Jabaquara. Uma parte do terreno, de 6,5 mil metros quadrados, foi declarada de interesse social e servirá para a construção de moradias populares. “Mas essa liminar também determinou que a prefeitura fizesse o atendimento de todas as famílias”, disse.
As famílias despejadas planejam uma manifestação às 13h30 de hoje, em frente à prefeitura de São Paulo, para cobrar auxílio do município.
São Paulo – Moradores da ocupação do Parque Bristol, zona sul da capital paulista, entraram em novo confronto com a Polícia Militar durante a reintegração de posse do local, que começou às 6h de hoje (11). No conflitou, que recomeçou por volta das 10h, a Polícia Militar utilizou gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha. Os manifestantes revidaram atirando pedras contra os policiais.
Mais cedo, os moradores haviam feito barricadas para resistir ao despejo, e a PM atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os cerca de 100 manifestantes.
De acordo com o PM responsável pela operação, capitão Pardubsky, não houve ferido nos confrontos. “A ambulância do Samu não foi acionada nenhuma vez”, informou. Ele calcula que 90% dos barracos já tenham sido demolidos. O terreno da ocupação tem 60 mil metros quadrados e está localizado na Avenida do Cursino, 5.100.
Segundo os militares, 120 pessoas viviam no local. Já o advogado das famílias, André Araújo, disse que havia cerca de mil famílias morando no terreno.
O advogado explicou que a determinação da reintegração de posse foi expedida pela 3ª Vara Civil do Fórum Regional de Jabaquara. Uma parte do terreno, de 6,5 mil metros quadrados, foi declarada de interesse social e servirá para a construção de moradias populares. “Mas essa liminar também determinou que a prefeitura fizesse o atendimento de todas as famílias”, disse.
As famílias despejadas planejam uma manifestação às 13h30 de hoje, em frente à prefeitura de São Paulo, para cobrar auxílio do município.