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Plano combate à zika precisa de US$ 121 milhões, diz OMS

O documento ressalta que a doença tem consequências de longo prazo para as famílias e as comunidades

Microcefalia: até maio, foram registrados no Brasil 83 mil casos de Zika e mais de 1.500 bebês com microcefalia (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2016 às 08h30.

Brasília - O plano atualizado de resposta estratégica contra o vírus Zika da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) precisará de US$121,9 milhões para implementar ações contra a doença de julho deste ano a dezembro de 2017.

Segundo o Ministério da Saúde, até maio, foram registrados no Brasil 83 mil casos da doença e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.

Divulgado nesta sexta-feira (17), o documento prioriza a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo Zika e também expandir a capacidade dos sistemas de saúde para isso.

O plano ressalta que a doença tem consequências de longo prazo para as famílias e as comunidades.

Para as ações do primeiro semestre, a OMS tinha pedido doações dos países-membros no montante de US$ 25 milhões, mas só conseguiu RS$ 4 milhões. O plano é um guia para os mais de 60 parceiros que estão envolvidos na resposta global ao Zika possam agir coordenadamente para diminuir o efeitos da doença.

Entre os destaques apontados como motivos da necessidade de um fundo específico, a OMS coloca a potencial propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor, à falta de imunidade da população, à falta de vacinas e à desigualdade no acesso ao saneamento básico.

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Brasília - O plano atualizado de resposta estratégica contra o vírus Zika da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) precisará de US$121,9 milhões para implementar ações contra a doença de julho deste ano a dezembro de 2017.

Segundo o Ministério da Saúde, até maio, foram registrados no Brasil 83 mil casos da doença e mais de 1.500 bebês com microcefalia e alterações neurológicas, a maior parte causada pelo vírus Zika.

Divulgado nesta sexta-feira (17), o documento prioriza a prevenção e os cuidados com as complicações causadas pelo Zika e também expandir a capacidade dos sistemas de saúde para isso.

O plano ressalta que a doença tem consequências de longo prazo para as famílias e as comunidades.

Para as ações do primeiro semestre, a OMS tinha pedido doações dos países-membros no montante de US$ 25 milhões, mas só conseguiu RS$ 4 milhões. O plano é um guia para os mais de 60 parceiros que estão envolvidos na resposta global ao Zika possam agir coordenadamente para diminuir o efeitos da doença.

Entre os destaques apontados como motivos da necessidade de um fundo específico, a OMS coloca a potencial propagação do vírus, devido à ampla distribuição do vetor, à falta de imunidade da população, à falta de vacinas e à desigualdade no acesso ao saneamento básico.

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