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Planalto quer votação alta na PEC para demonstrar força

A conta feita nos altos escalões é de que o texto da PEC será aprovada com algo entre 355 e 365 votos

Câmara: a fonte garante, no entanto, que não há mais briga por cargos em troca de votos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2016 às 18h19.

Brasília - O Palácio do Planalto trabalha para obter a maior votação possível na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição ( PEC ) que cria um teto para os gastos públicos, nesta segunda-feira, para dar uma demonstração de força no que está sendo considerado o maior teste do governo de Michel Temer .

A conta feita nos altos escalões é de que o texto da PEC será aprovada com algo entre 355 e 365 votos, pouco abaixo dos 367 obtidos na votação da abertura de processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Sem nenhuma dúvida está aprovado. Precisa ver o tamanho, porque isso dá mais peso político, mais respaldo. É o primeiro grande teste e por isso queremos uma grande votação, a maior possível”, disse à Reuters uma alta fonte do Planalto.

Desde a manhã desta segunda-feira, os ministros palacianos --Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Eliseu Padilha, da Casa Civil-- têm falado com líderes e parlamentares para tentar garantir que se mantenha o quórum a cada abertura de sessão, já que a previsão é de um longo dia de votação.

Enquanto Padilha falava com líderes e levantava números de presentes e votos a favor, cabia a Geddel conversar no varejo com deputados que ainda não eram votos certos.

A fonte garante, no entanto, que não há mais briga por cargos em troca de votos. "Isso está equacionado. O que falta são cargos técnicos. BB, Caixa, Itaipu", disse.

O próprio presidente Michel Temer conversou com cada um dos seus ministros para que orientassem a votação de suas bancadas. No início da tarde, Temer chamou o ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR) para conversar.

Mais cedo, Temer conversou também com o ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, que foi exonerado nesta segunda especialmente para retornar à Câmara para a votação.

Agora à tarde, Coelho Filho estava tentando convencer a bancada do PSB, ainda com mais dificuldades para fechar questão, a votar pela aprovação da PEC.

De acordo com a fonte palaciana, o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, determinou nesta manhã que o PSD vote pela PEC e garantiu a Temer os 51 votos do partido.

Na noite deste domingo, o presidente reuniu quase 300 parlamentares da base governista para um jantar no Palácio do Alvorada. A intenção era pressionar pela aprovação da PEC e também tentar garantir o quórum para hoje.

"Os que foram ontem jantar com o presidente vão todos votar pela aprovação. Só isso já dá quase 300 votos. Mas tem muita gente que ainda está viajando, por isso que não podemos cravar um número. Mas não há dúvida que vamos aprovar", disse a fonte.

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Brasília - O Palácio do Planalto trabalha para obter a maior votação possível na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição ( PEC ) que cria um teto para os gastos públicos, nesta segunda-feira, para dar uma demonstração de força no que está sendo considerado o maior teste do governo de Michel Temer .

A conta feita nos altos escalões é de que o texto da PEC será aprovada com algo entre 355 e 365 votos, pouco abaixo dos 367 obtidos na votação da abertura de processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Sem nenhuma dúvida está aprovado. Precisa ver o tamanho, porque isso dá mais peso político, mais respaldo. É o primeiro grande teste e por isso queremos uma grande votação, a maior possível”, disse à Reuters uma alta fonte do Planalto.

Desde a manhã desta segunda-feira, os ministros palacianos --Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, e Eliseu Padilha, da Casa Civil-- têm falado com líderes e parlamentares para tentar garantir que se mantenha o quórum a cada abertura de sessão, já que a previsão é de um longo dia de votação.

Enquanto Padilha falava com líderes e levantava números de presentes e votos a favor, cabia a Geddel conversar no varejo com deputados que ainda não eram votos certos.

A fonte garante, no entanto, que não há mais briga por cargos em troca de votos. "Isso está equacionado. O que falta são cargos técnicos. BB, Caixa, Itaipu", disse.

O próprio presidente Michel Temer conversou com cada um dos seus ministros para que orientassem a votação de suas bancadas. No início da tarde, Temer chamou o ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR) para conversar.

Mais cedo, Temer conversou também com o ministro das Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, que foi exonerado nesta segunda especialmente para retornar à Câmara para a votação.

Agora à tarde, Coelho Filho estava tentando convencer a bancada do PSB, ainda com mais dificuldades para fechar questão, a votar pela aprovação da PEC.

De acordo com a fonte palaciana, o ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, determinou nesta manhã que o PSD vote pela PEC e garantiu a Temer os 51 votos do partido.

Na noite deste domingo, o presidente reuniu quase 300 parlamentares da base governista para um jantar no Palácio do Alvorada. A intenção era pressionar pela aprovação da PEC e também tentar garantir o quórum para hoje.

"Os que foram ontem jantar com o presidente vão todos votar pela aprovação. Só isso já dá quase 300 votos. Mas tem muita gente que ainda está viajando, por isso que não podemos cravar um número. Mas não há dúvida que vamos aprovar", disse a fonte.

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