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PGR prorroga por mais um ano a Lava Jato em Curitiba

Em quatro anos de operação, foram condenados 160 acusados, entre políticos, doleiros, empresários e lobistas

Iniciada em março de 2014, a Lava Jato é a maior ofensiva de combate à corrupção e lavagem de dinheiro no país (Paulo Whitaker/Reuters)

Iniciada em março de 2014, a Lava Jato é a maior ofensiva de combate à corrupção e lavagem de dinheiro no país (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2018 às 13h05.

Última atualização em 23 de agosto de 2018 às 13h05.

São Paulo - A Operação Lava Jato em Curitiba foi prorrogada pela Procuradoria-Geral da República. A partir de 9 de setembro, os procuradores que integram a força-tarefa do Ministério Público Federal terão mais um ano para prosseguir com as investigações sobre o esquema de corrupção instalado na Petrobras. A extensão do prazo, por ato da procuradora Raquel Dodge, ainda precisa ser referendada pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Iniciada em março de 2014, a Lava Jato é a maior ofensiva de combate à corrupção e lavagem de dinheiro no país.

Em quatro anos, a Lava Jato bateu marcas históricas. Foram condenados 160 acusados, entre políticos, doleiros, empresários e lobistas.

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva é o alvo maior da Lava Jato. Condenado a 12 anos e um mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá, o ex-presidente cumpre a pena desde 7 de abril em uma sala especial da Polícia Federal em Curitiba.

Na semana passada, os procuradores da força-tarefa anunciaram a devolução de R$ 1 bilhão aos cofres da estatal petrolífera, recuperados por meio de acordos de delação premiada e de leniência. Ao todo, já foram devolvidos à Petrobras R$ 2,5 bilhões.

Até março, a Lava Jato abriu 263 inquéritos, muitos ainda em fase de investigação.

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