Passe Livre não acata pedido e para Marginal Pinheiros
Mesmo assim, ao contrário do que havia acontecido nas manifestações anteriores do MPL, não havia registro de confrontos até as 21 horas
Da Redação
Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 21h00.
São Paulo - No quinto ato contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) decidiu não acatar os pedidos da Polícia Militar e bloqueou, pela primeira vez no ano, a Marginal do Pinheiros, às 20 horas.
Mesmo assim, ao contrário do que havia acontecido nas manifestações anteriores do MPL, não havia registro de confrontos até as 21 horas.
No ato anterior, na semana passada, o movimento havia desistido de seguir para a Avenida Paulista, depois que a PM solicitou que a via não fizesse parte do trajeto.
A manifestação acabou dispersada na Avenida São João, após mais um confronto entre black blocs e soldados.
Sete pessoas foram detidas e pelo menos duas que acompanhavam a marcha ficaram feridas - incluindo o repórter do Estado Edgar Maciel, atingido na perna por uma bala de borracha.
Desta vez, o movimento decidiu oficialmente "bater o pé".
"Não vamos deixar (seguir) na Paulista, em decorrência das obras, e na Marginal por causa do trânsito", afirmou a major Dulcinéia Lopes, comandante da operação, ainda no Largo da Batata, zona oeste, onde ocorreu a concentração para o ato.
Ela disse que os manifestantes seriam "impedidos" de usar essas vias no trajeto, se tentassem.
Mateus Preis, integrante do MPL, avisou a comandante sobre o trajeto previsto e disse que o movimento não recuaria.
Na sequência, ficou definido que só a pista local no sentido Castelo Branco seria ocupada pela marcha.
O ato saiu do Largo da Batata às 19h15 e bloqueou a Avenida Brigadeiro Faria Lima, também na zona oeste, no sentido da Ponte Eusébio Matoso.
Segundo a Polícia Militar, mil pessoas faziam parte da caminhada. Já o MPL foi crescendo a estimativa e, quando o ato chegou à Marginal do Pinheiros, falava em 10 mil manifestantes.
Às 21 horas, a marcha já retornava rumo ao Largo da Batata, onde deveria ser encerrado o ato.
São Paulo - No quinto ato contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) decidiu não acatar os pedidos da Polícia Militar e bloqueou, pela primeira vez no ano, a Marginal do Pinheiros, às 20 horas.
Mesmo assim, ao contrário do que havia acontecido nas manifestações anteriores do MPL, não havia registro de confrontos até as 21 horas.
No ato anterior, na semana passada, o movimento havia desistido de seguir para a Avenida Paulista, depois que a PM solicitou que a via não fizesse parte do trajeto.
A manifestação acabou dispersada na Avenida São João, após mais um confronto entre black blocs e soldados.
Sete pessoas foram detidas e pelo menos duas que acompanhavam a marcha ficaram feridas - incluindo o repórter do Estado Edgar Maciel, atingido na perna por uma bala de borracha.
Desta vez, o movimento decidiu oficialmente "bater o pé".
"Não vamos deixar (seguir) na Paulista, em decorrência das obras, e na Marginal por causa do trânsito", afirmou a major Dulcinéia Lopes, comandante da operação, ainda no Largo da Batata, zona oeste, onde ocorreu a concentração para o ato.
Ela disse que os manifestantes seriam "impedidos" de usar essas vias no trajeto, se tentassem.
Mateus Preis, integrante do MPL, avisou a comandante sobre o trajeto previsto e disse que o movimento não recuaria.
Na sequência, ficou definido que só a pista local no sentido Castelo Branco seria ocupada pela marcha.
O ato saiu do Largo da Batata às 19h15 e bloqueou a Avenida Brigadeiro Faria Lima, também na zona oeste, no sentido da Ponte Eusébio Matoso.
Segundo a Polícia Militar, mil pessoas faziam parte da caminhada. Já o MPL foi crescendo a estimativa e, quando o ato chegou à Marginal do Pinheiros, falava em 10 mil manifestantes.
Às 21 horas, a marcha já retornava rumo ao Largo da Batata, onde deveria ser encerrado o ato.