Brasil

Para ministro, Cunha e Calheiros deveriam deixar presidência

Para o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, povo faria uma leitura ruim da permanência dos dois investigados como presidentes da Câmara e do Senado


	Para o ministro do STF Marco Aurélio Mello, povo fará uma leitura ruim da permanência dos dois investigados à frente do Congresso
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Para o ministro do STF Marco Aurélio Mello, povo fará uma leitura ruim da permanência dos dois investigados à frente do Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 10h33.

São Paulo - Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, a permanência de Eduardo Cunha e Renan Calheiros nos cargos de presidência da Câmara dos Deputados e Senado, respectivamente, não é ilegal, mas também não é "desejável". 

Segundo a coluna de Lauro Jardim, o ministro teria dito que o desejável é que os líderes do Congresso fossem "pessoas sobre as quais não houvesse a menor sombra de dúvidas".

"Eles são apenas investigados, não são nem réus, logo não há uma implicância legal", disse, segundo a coluna. O ministro teria afirmado, no entanto, que a permanência de ambos nas presidências da Câmara e do Senado fragiliza as instituições, porque o povo faz uma leitura ruim disso. 

Eduardo Cunha e Renan Calheiros, ambos do PMDB, foram incluídos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na lista de políticos que serão investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Os dois negam que tenham qualquer relação com os crimes. 

Cunha chegou a dizer que Janot o colocou na lista por motivos políticos e se dispôs a prestar esclarecimentos à CPI da Petrobras que ocorre na Câmara. Seu depoimento será ouvido nesta quinta-feira. 

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCapitalização da PetrobrasCongressoCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no BrasilSenadoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Quem é Luiz Galeazzi, empresário morto em queda de avião em Gramado

Em SP, 65.000 seguem sem luz e previsão é de chuva para a tarde deste domingo

Sobe para 41 número de mortos em acidente em Minas Gerais

Avião cai em Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes