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Para IPT, liberação de trens na Luz é "secundário"

"Nós estamos preocupados com as condições físicas da edificação", explicou pesquisador do IPT. Diariamente, cerca de 300 mil passageiros passam pelo local

Estação da Luz: (Daniel Mello / Agência Brasil)

Estação da Luz: (Daniel Mello / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2015 às 11h04.

Última atualização em 1 de agosto de 2019 às 17h12.

São Paulo - A prioridade das equipes que trabalham nos escombros deixados pelo incêndio que atingiu parte da Estação da Luz que abrigava o Museu da Língua Portuguesa, na região central, é verificar as condições físicas do imóvel para, posteriormente, liberar a passagem dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Diariamente, cerca de 300 mil passageiros passam pelo local, fazendo interligação com o Metrô.

Segundo José Teofilo Lemos de Barros, engenheiro civil e pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), "o próximo passo é verificar as partes mais afetadas do sinistro (prédio), relacionadas com a cobertura, onde se supõe que estejam as condições mais adversas do acontecimento (incêndio)".

Por volta das 10h desta terça-feira, 22, ele e técnicos da CPTM, acompanhados do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, entraram no local.

De acordo com Barros, apesar da necessidade de normalizar a circulação dos trens das linhas 7-Rubi e 11-Coral, a CPTM é "um parâmetro secundário", afirmou.

"Nós estamos preocupados só com as condições físicas da edificação", explicou. Ainda não há previsão de liberar os trens no local.

Os bombeiros e a Defesa Civil temem que as trepidações das composições possam danificar a estação. Na face interna do prédio foi encontrada uma trinca que pode aumentar durante a passagem dos trens.

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