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Para advogado, parecer do mensalão inocenta Gushiken

Agora cabe ao STF julgar os envolvimentos no escândalo, mas defensor do ex-ministro da Comunicação Social não crê na condenação

Luiz Gushiken: procurador-geral da República considerou provas como insuficientes (Agência Brasil)

Luiz Gushiken: procurador-geral da República considerou provas como insuficientes (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h25.

Brasília - O advogado de Luiz Gushiken, José Roberto Leal de Carvalho, comemorou a decisão do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de não recomendar a condenação do ex-ministro da Comunicação Social do governo Lula. Dos 38 réus citados no escândalo do mensalão, Gushiken se livrou do pedido de condenação por falta de provas.

“O procurador-geral acabou reconhecendo aquilo que eu já afirmava por ocasião do recebimento da denúncia. Pronunciei uma frase nesse julgamento dizendo que não admitia um estado leviano. Cheguei a dizer que confiava plenamente no pedido de arquivamento”, disse Leal de Carvalho.

Depois do envio das alegações finais da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal, caberá aos ministros da Corte o julgamento dos envolvidos no mensalão. Segundo o advogado, a tendência é que os ministros acompanhem o parecer de Gurgel. “Eles podem até condenar [Luiz Gushiken], mas, sinceramente, não acredito que isso possa ocorrer”, explicou.

Gushiken foi ministro de Comunicação Social no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi acusado de envolvimento no mensalão, suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio político ao governo.

A denúncia do Ministério Público Federal, recebida pelo STF em 2007, enquadra os acusados em oito crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.

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