Palocci diz que citação na Lava Jato não faz sentido
Alvo da Operação Lava Jato, o ex-ministro enviou e-mail negando envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2015 às 21h11.
Brasília - Alvo da Operação Lava Jato , o ex-ministro Antonio Palocci enviou e-mail a ministros, empresários e amigos, na segunda-feira, 10, negando envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras .
Coordenador da campanha de Dilma Rousseff, na eleição presidencial de 2010, Palocci diz que a citação de seu nome no escândalo "não faz o menor sentido" e garante nunca ter tido contato, nem mesmo telefônico, com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que o denunciou em acordo de delação premiada.
"De qualquer forma, é mais uma batalha a ser vencida", escreveu Palocci na mensagem eletrônica de 25 linhas.
Ex-ministro da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e titular da Casa Civil durante cinco meses, no primeiro mandato de Dilma, ele será investigado pela Justiça Federal do Paraná no âmbito da Operação Lava Jato.
Palocci foi acusado por Costa de ter recebido R$ 2 milhões - cifra que seria fruto de propina em contratos da Petrobras e intermediada pelo doleiro Alberto Youssef - para a campanha de Dilma, em 2010. Mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não viu indícios para a abertura de investigação contra a presidente.
"Pessoalmente gostaria de lhe transmitir, a bem da verdade, que os "fatos" apontados pelo Sr. Paulo Roberto Costa jamais ocorreram", disse Palocci no e-mail, enviado a amigos e também a adversários do PT, como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
O ex-ministro cita três pontos para sustentar que as acusações contra ele são inverídicas. "1. Na campanha presidencial de 2010 participei como um de seus coordenadores, mas não como tesoureiro; 2. Jamais conheci o Sr. Alberto Yussef (sic), não podendo fazer a ele esta ou qualquer outra solicitação, seja direta ou indiretamente; 3. Não estive, nem pessoalmente, nem em contato telefônico com o Sr. Paulo Roberto Costa no ano de 2010, ou mesmo no ano anterior, como já esclareci através da imprensa desde que este assunto surgiu", diz Palocci.
O ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido de Janot e enviou o caso de Palocci à Justiça Federal do Paraná. A investigação será feita em primeira instância porque ele não tem mais foro privilegiado.
"Meu nome foi citado neste episódio, embora não haja até o momento abertura de inquérito ou qualquer outro procedimento", argumentou Palocci no e-mail, que grafa três vezes errado o nome de Youssef, chamado na mensagem de Yussef.
Brasília - Alvo da Operação Lava Jato , o ex-ministro Antonio Palocci enviou e-mail a ministros, empresários e amigos, na segunda-feira, 10, negando envolvimento com o esquema de desvio de dinheiro na Petrobras .
Coordenador da campanha de Dilma Rousseff, na eleição presidencial de 2010, Palocci diz que a citação de seu nome no escândalo "não faz o menor sentido" e garante nunca ter tido contato, nem mesmo telefônico, com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que o denunciou em acordo de delação premiada.
"De qualquer forma, é mais uma batalha a ser vencida", escreveu Palocci na mensagem eletrônica de 25 linhas.
Ex-ministro da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e titular da Casa Civil durante cinco meses, no primeiro mandato de Dilma, ele será investigado pela Justiça Federal do Paraná no âmbito da Operação Lava Jato.
Palocci foi acusado por Costa de ter recebido R$ 2 milhões - cifra que seria fruto de propina em contratos da Petrobras e intermediada pelo doleiro Alberto Youssef - para a campanha de Dilma, em 2010. Mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não viu indícios para a abertura de investigação contra a presidente.
"Pessoalmente gostaria de lhe transmitir, a bem da verdade, que os "fatos" apontados pelo Sr. Paulo Roberto Costa jamais ocorreram", disse Palocci no e-mail, enviado a amigos e também a adversários do PT, como o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
O ex-ministro cita três pontos para sustentar que as acusações contra ele são inverídicas. "1. Na campanha presidencial de 2010 participei como um de seus coordenadores, mas não como tesoureiro; 2. Jamais conheci o Sr. Alberto Yussef (sic), não podendo fazer a ele esta ou qualquer outra solicitação, seja direta ou indiretamente; 3. Não estive, nem pessoalmente, nem em contato telefônico com o Sr. Paulo Roberto Costa no ano de 2010, ou mesmo no ano anterior, como já esclareci através da imprensa desde que este assunto surgiu", diz Palocci.
O ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu pedido de Janot e enviou o caso de Palocci à Justiça Federal do Paraná. A investigação será feita em primeira instância porque ele não tem mais foro privilegiado.
"Meu nome foi citado neste episódio, embora não haja até o momento abertura de inquérito ou qualquer outro procedimento", argumentou Palocci no e-mail, que grafa três vezes errado o nome de Youssef, chamado na mensagem de Yussef.