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Padilha nega tentativa de isolar Eduardo Cunha no PMDB

Ministro disse que não há tentativa de isolar o presidente da Câmara pelas aprovações das pautas-bombas


	“O fato de o presidente Eduardo Cunha estar aqui mostra que estamos com a bancada inteira integrada", disse Eliseu Padilha
 (Divulgação)

“O fato de o presidente Eduardo Cunha estar aqui mostra que estamos com a bancada inteira integrada", disse Eliseu Padilha (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 15h42.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, que integra a coordenação política do governo, disse há pouco que não há tentativa de isolar Eduardo Cunha por causa da aprovação de pautas-bomba, medidas que implicam aumento de gastos públicos.

O ministro participa de almoço com o vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer, com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e com a bancada peemedebista da Casa na casa do chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Tadeu Filipelli.

“O fato de o presidente Eduardo Cunha estar aqui mostra que estamos com a bancada inteira integrada, inclusive com o presidente da Câmara dos Deputados, que é companheiro nosso. Ele tem intimidade com todos os deputados e estranho seria se ele não estar aqui”, afirmou Padilha.

O ministro informou que o governo está trabalhando para consolidar uma base aliada “mais consistente”.

“Nós que estamos no governo temos essa preocupação”, disse Padilha.

Mais cedo, o vice-presidente se reuniu com ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com lideranças do PMDB.

Participaram do encontro o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente José Sarney e os senadores Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE) e Jader Barbalho (PA), além dos ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e de Minas e Energia, Eduardo Braga. O encontro ocorreu no Palácio do Jaburu.

Temer esclareceu que o Senado nunca quis se isolar da Câmara com as propostas apresentadas por Renan Calheiros.

“A sensação que tenho - e espero que isso se transforme em convicção - é que a Câmara vai colaborar com uma agenda positiva, porque a Casa também é preocupada com o país. Lá estão os representantes do povo brasileiro e ninguém quer que o Brasil vá mal”, afirmou Temer.

“Ele [Renan] jamais quis isolar o Senado em relação à Câmara. Ao apresentar a proposta, a ideia era chamar a Câmara dos Deputados. É que vou fazer agora com os deputados do PMDB”, disse Temer após o café da manhã.

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