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Pacheco lê requerimento para abertura de CPI para investigar avanço das bets ilegais no Brasil

Pedido foi apresentado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS); a leitura é o segundo passo para a constituição do colegiado

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária destinada à apreciação das Medidas Provisórias nºs 1.145 e 1.146, de 2022 (pendentes de leitura), 1.151 e 1.152, de 2022 (pendentes de recebimento), e do projeto de lei (PL) 256/2019, que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional. À mesa, presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) conduz sessão. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 08h56.

Última atualização em 9 de outubro de 2024 às 09h22.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG ), leu no plenário da Casa, na última terça-feira, 8, o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o avanço das bets ilegais no Brasil. A leitura é o segundo passo para a constituição do colegiado. Agora, os partidos precisam indicar os 11 membros que devem fazer parte da CPI, para sua instalação.

O primeiro passo foi a coleta de ao menos 31 assinaturas de senadores para que o pedido fosse levado até Pacheco. A iniciativa é da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Ela pede investigação a atividade de plataformas de apostas ilegais online no Brasil.

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O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), foi um dos apoiadores da CPI e disse que o avanço das apostas ilegais é um “grave problema social”.

A preocupação com o aumento das apostas on-line pelo governo aumentou após a divulgação de um levantamento do Banco Central que mostrou que o gasto médio mensal dos brasileiros com Pix para as bets e jogos de azar gira em torno de R$ 20 bilhões este ano.

Chamou atenção especialmente a estimativa de que, em agosto, 5 milhões de beneficiários doBolsa Famíliagastaram R$ 3 bilhões com jogos e apostas on-line.

Já está em curso um processo de regulação do mercado, coordenado pelo Ministério da Fazenda, a partir de uma lei aprovada no ano passado. As regras entram em vigor em janeiro de 2025, quando terá início o mercado regulado de apostas on-line.

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