Secretária ficha-suja; Cargos vazios…
O governo inchado de Temer Depois que foram anunciados 14.000 novos postos de trabalho no funcionalismo público, o que vai gerar um impacto de 58 bilhões de reais até 2019, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, explicou o movimento alegando que o valor será compensado pelas vagas ociosas que serão extintas. O ministro também explicou […]
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2016 às 18h53.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.
O governo inchado de Temer
Depois que foram anunciados 14.000 novos postos de trabalho no funcionalismo público, o que vai gerar um impacto de 58 bilhões de reais até 2019, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, explicou o movimento alegando que o valor será compensado pelas vagas ociosas que serão extintas. O ministro também explicou que os cargos criados permanecerão vazios até o ano que vem, em respeito à legislação orçamentária. Quando assumiu, o presidente interino Michel Temer anunciou o objetivo de cortar 4.000 cargos comissionados para reduzir os custos da máquina pública.
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FHC se defende
Em sua conta oficial do Facebook, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se defendeu das acusações feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, em delação premiada. A nota afirma que Paulo Henrique Cardoso, filho de FHC, nunca foi ligado à empresa PRS Energia e nunca nem ouviu falar dela. De acordo com o depoimento de Cerveró divulgado ontem, Paulo Henrique seria dono da PRS Energia, que teria sido contratada irregularmente para gerir a Termorio, maior termoelétrica a gás do país, durante o mandato de Fernando Henrique.
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Mais uma “ficha suja”
A ex-deputada Fátima Pelaes, do PMDB do Amapá, foi nomeada por Temer nesta sexta-feira para assumir a Secretaria de Políticas para Mulheres. Ela é acusada pelo Ministério Público Federal de integrar uma articulação criminosa, num esquema que desviou 4 milhões de reais de suas emendas parlamentares e foi alvo da Operação Voucher em 2011. A escolha da peemedebista já havia sido amplamente criticada pelo movimento feminista devido aos posicionamentos religiosos fervorosos da secretária.
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Transparência censurada…
Os servidores da antiga Controladoria-Geral da União, extinta no governo Temer, devem entrar com representação contra o ministro da Transparência, Torquato Jardim. Ontem, ele anunciou via videoconferência que os funcionários ocupantes de cargos comissionados devem ter compatibilidade política, filosófica e ideológica com o governo. De acordo com os servidores, o fato de o ministério não estar mais vinculado diretamente ao governo também dificulta a fiscalização.
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…e investigada
O ex-ministro da Transparência de Temer, Fabiano Silveira, será investigado pelo Conselho Nacional de Justiça. O procedimento vai averiguar a conduta do político com base em gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nos áudios, Silveira critica a atuação da Procuradoria-Geral da República na Operação Lava-Jato. A corregedora Nancy Andrighi analisa se o ex-ministro deve ser punido por distorção de suas funções como conselheiro do CNJ, cargo que ocupava na época em que se encontrou com Sérgio Machado.
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Renan sem pressa
Após a comissão especial que avalia o impeachment da presidente Dilma Rousseff ter encurtado em 20 dias o prazo para tramitação do processo, o presidente do Senado, Renan Calheiros, mostrou-se apreensivo. “Vejo com preocupação as iniciativas para comprimir prazos. Mais ainda se a pretensão sugerir a supressão de direitos da defesa, que são sagrados”, afirmou Renan no texto divulgado nesta manhã. A defesa de Dilma vai recorrer da decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski.