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Oposição ameaça com relatório paralelo da Petrobras na CPMI

Eles ameaçam apresentar um relatório paralelo na CPMI da Petrobras caso o parecer de Marco Maia tenha conteúdo "chapa branca ou com cara de pizza"


	Beto Albuquerque: "não vamos passar recibo e sermos sócios de relatório chapa branca", disse
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Beto Albuquerque: "não vamos passar recibo e sermos sócios de relatório chapa branca", disse (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 14h06.

Brasília - Os partidos de oposição confirmaram, nesta terça-feira que apresentarão um relatório paralelo na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras caso o parecer do relator Marco Maia (PT-RS) tenha conteúdo "chapa branca ou com cara de pizza".

"Antes queremos conhecer a proposta formal que será apresentada na CPMI", disse o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS). "Não vamos passar recibo e sermos sócios de relatório chapa branca."

O pessebista preferiu não antecipar posições sobre possíveis recomendações de indiciamento. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi incumbido, como adiantou o Broadcast Político, de produzir o documento até o próximo domingo.

O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), foi convidado para a reunião de líderes da oposição e previu que pedidos de vista sejam apresentados na sessão de amanhã, onde Maia fará a leitura de seu parecer.

"A oposição tem direito a apresentar relatório paralelo, como todos os partidos têm", disse.

O peemedebista, que foi indicado pelo Senado para integrar o Tribunal de Contas da União (TCU), evitou falar sobre a criação de uma nova CPMI no próximo ano para dar prosseguimento às investigações sobre o esquema de corrupção na estatal.

"Isso é uma decisão política da Casa e deverá ser tomada à luz dos elementos atuais e de novos elementos que poderão surgir", afirmou.

Os oposicionistas concordaram com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que hoje sugeriu mudanças na diretoria da Petrobras. O líder do DEM, Mendonça Filho (DEM), disse que Janot concluiu o que já é de domínio público: que a estatal foi "dominada por uma teia de corrupção". "A Petrobras precisa se livrar de toda essa cadeia de corrupção", declarou.

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