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Operação da PF desarticula grupo suspeito de fraudar seguro

Além da capital paulista, a operação denominada Chakal ocorreu nas cidades de Catalão (GO), Gurupi (TO), Uberlândia (MG), Ribeirão Preto (SP) e Jaboticabal (SP)


	Polícia Federal: os investigados responderão por formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro
 (Divulgação/Polícia Federal)

Polícia Federal: os investigados responderão por formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro (Divulgação/Polícia Federal)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 15h23.

São Paulo – A Polícia Federal (PF) fez, na manhã de hoje (8), operação em quatro estados para desarticular um grupo suspeito de fraudar o Programa do Seguro-Desemprego. Duas pessoas foram presas e documentos de pessoas físicas e jurídicas, carimbos, computadores e quatro veículos foram apreendidos.

Além da capital paulista, a operação denominada Chakal ocorreu nas cidades de Catalão (GO), Gurupi (TO), Uberlândia (MG), Ribeirão Preto (SP) e Jaboticabal (SP). Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 9ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

Segundo a PF, o inquérito policial, que teve início em outubro de 2011, foi elaborado a partir da suspeita do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da ocorrência de fraudes relacionadas a 280 empresas que estariam declarando a contratação e demissão de empregados com o fim de requerer o seguro-desemprego.

“Verificou-se que tanto os sócios das empresas como os requerentes do seguro-desemprego eram fictícios - eles haviam sido criados com a utilização de documentos falsos. O grupo realizava fraudes em grande escala, como se fosse uma grande empresa especializada”, informou em nota a PF.

O MTE estima que a fraude pode superar R$ 30 milhões. No entanto, R$ 7 milhões deixaram de ser pagos devido ao compartilhamento de informações entre técnicos do MTE e a PF para aperfeiçoar os sistemas de controle.

A operação contou com a participação de 61 policiais federais e sete técnicos do MTE. Ela recebeu o nome de Chakal por ser esse o pseudônimo utilizado pela quadrilha em diversos cadastros efetuados em órgãos federais.

Os investigados responderão por formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro. As penas de cada crime, somadas, podem ir de cinco a 20 anos de prisão.

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