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Operação Cracolândia vai para outras áreas de SP

Os próximos endereços da ação da Polícia Militar ficam nos arredores da Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, e na Baixada do Glicério, região central

Antes da ação na Cracolândia, com foco principal nas Ruas Helvétia e Dino Bueno, na Luz, o Glicério e os arredores da Roberto Marinho já concentravam viciados (Divulgação/PMSP)

Antes da ação na Cracolândia, com foco principal nas Ruas Helvétia e Dino Bueno, na Luz, o Glicério e os arredores da Roberto Marinho já concentravam viciados (Divulgação/PMSP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 09h36.

São Paulo - A Operação Cracolândia, iniciada em 3 de janeiro deste ano para combater o consumo e a venda de crack nas ruas do centro de São Paulo, será expandida para outras duas regiões da cidade. Os próximos endereços da ação ficam nos arredores da Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, e na Baixada do Glicério, região central.

Segundo a secretária, a operação já está gradualmente sendo implementada na Roberto Marinho, na região do Brooklin, do Campo Belo e do Jardim Aeroporto. Eloisa contou que agentes de saúde e de assistência social têm agido na área. A Polícia Militar vai intervir com objetivo de desbaratar a logística do tráfico de drogas. A secretária disse também que a ação no Glicério começará ainda neste ano.

Antes da ação na Cracolândia, com foco principal nas Ruas Helvétia e Dino Bueno, na Luz, o Glicério e os arredores da Roberto Marinho já concentravam viciados. As aglomerações, no entanto, cresceram após a ação repressiva da PM na Luz.

O governo estadual afirmou não ter data para sair da Cracolândia. "Permaneceremos ali, não sei se meses ou anos. Nosso propósito é não deixar mais (traficantes) se instalarem naquela região que se chamava de racolândia", disse Eloísa.

A secretária rebateu as críticas feitas pelo Ministério Público. O órgão entrou com ação contra o Estado, pediu indenização de R$ 40 milhões por danos morais coletivos e classificou a operação como um "fracasso completo". "Não há tempo suficiente para tachar a operação de fracassada. Eu diria que até o momento a operação teve bons resultados, à medida que já conseguimos adesão de mais de 700 pessoas ao tratamento", disse Eloisa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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