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ONU diz que situação dos índios é pior hoje que há 30 anos

Para a ONU, grupos indígenas no Brasil estão mais ameaçados hoje do que há 30 anos

Índios: segundo a ONU, governos do PT enfraqueceram a Funai e Temer pode aprofundar a crise ainda mais (AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 08h47.

Genebra - A ONU afirmou, em relatório divulgado na quinta-feira, 1º, que os grupos indígenas brasileiros estão mais ameaçados hoje que há 30 anos e a demarcação de terras no País está estagnada.

A organização ainda disse que os governos do PT enfraqueceram a Fundação Nacional do Índio (Funai) - por meio de cortes orçamentários - e avaliou que a administração do novo presidente, Michel Temer, pode aprofundar ainda mais a crise indígena.

O informe foi produzido pela relatora da ONU para Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, que esteve no Brasil em março deste ano, ainda no governo Dilma Rousseff.

Impacto

Ao citar a "discriminação estrutural" contra indígenas no País, a ONU disse acompanhar "com preocupação" a decisão de Temer de acabar com o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, o que "pode ter um profundo impacto sobre povos indígenas".

Segundo Victoria, o Brasil chegou a ser um dos líderes mundiais em demarcações, mas, nos últimos oito anos, não avançou.

A relatora disse estar "preocupada com o fato de que a crise política e econômica sirva para tornar os problemas e direitos desses povos mais invisíveis e menos significativos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Genebra - A ONU afirmou, em relatório divulgado na quinta-feira, 1º, que os grupos indígenas brasileiros estão mais ameaçados hoje que há 30 anos e a demarcação de terras no País está estagnada.

A organização ainda disse que os governos do PT enfraqueceram a Fundação Nacional do Índio (Funai) - por meio de cortes orçamentários - e avaliou que a administração do novo presidente, Michel Temer, pode aprofundar ainda mais a crise indígena.

O informe foi produzido pela relatora da ONU para Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, que esteve no Brasil em março deste ano, ainda no governo Dilma Rousseff.

Impacto

Ao citar a "discriminação estrutural" contra indígenas no País, a ONU disse acompanhar "com preocupação" a decisão de Temer de acabar com o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, o que "pode ter um profundo impacto sobre povos indígenas".

Segundo Victoria, o Brasil chegou a ser um dos líderes mundiais em demarcações, mas, nos últimos oito anos, não avançou.

A relatora disse estar "preocupada com o fato de que a crise política e econômica sirva para tornar os problemas e direitos desses povos mais invisíveis e menos significativos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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