Brasil lidera tráfico de cocaína, diz ONU
O dado reforça uma tendência que já se conhecia do país, de servir como corredor da droga produzida nos países andinos
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h29.
São Paulo - Na última década, foi do Brasil que saiu a maior quantidade de cocaína apreendida no mundo. É o que mostra o Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O estudo considerou o período de 2001 a 2012. O dado reforça uma tendência que já se conhecia do País, de servir como corredor da droga produzida nos países andinos, mas aponta que ele provavelmente tem sido o preferido para esse fim.
"É mais fácil para os países andinos mandarem a droga por aqui do que pelo Pacífico. Temos uma fronteira imensa e uma movimentação de cargas e pessoas muito grande", diz Marco Antonio de Paula Santos, do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc).
As apreensões de cocaína na Colômbia - segunda no ranking de países de onde procede a cocaína apreendida no mundo, mas campeã no transporte marítimo - indicam que a "exportação" da droga via Atlântico pode ter ganhado destaque em relação à rota do Pacífico.
Uma das explicações da mudança pode estar nos laços culturais e linguísticos que unem América do Sul a Portugal, Espanha e países lusófonos do continente africano.
Para Wálter Maierovitch, ex-secretário nacional de política sobre drogas, a cadeia de produção da cocaína explica a preferência pelo Brasil. "A folha de coca é dos países andinos, mas o processamento ocorre aqui."
São Paulo - Na última década, foi do Brasil que saiu a maior quantidade de cocaína apreendida no mundo. É o que mostra o Relatório Mundial sobre Drogas, divulgado nesta quarta-feira pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O estudo considerou o período de 2001 a 2012. O dado reforça uma tendência que já se conhecia do País, de servir como corredor da droga produzida nos países andinos, mas aponta que ele provavelmente tem sido o preferido para esse fim.
"É mais fácil para os países andinos mandarem a droga por aqui do que pelo Pacífico. Temos uma fronteira imensa e uma movimentação de cargas e pessoas muito grande", diz Marco Antonio de Paula Santos, do Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc).
As apreensões de cocaína na Colômbia - segunda no ranking de países de onde procede a cocaína apreendida no mundo, mas campeã no transporte marítimo - indicam que a "exportação" da droga via Atlântico pode ter ganhado destaque em relação à rota do Pacífico.
Uma das explicações da mudança pode estar nos laços culturais e linguísticos que unem América do Sul a Portugal, Espanha e países lusófonos do continente africano.
Para Wálter Maierovitch, ex-secretário nacional de política sobre drogas, a cadeia de produção da cocaína explica a preferência pelo Brasil. "A folha de coca é dos países andinos, mas o processamento ocorre aqui."