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ÀS SETE - A privatização dos Correios deve ser feita vendendo-o como uma empresa de logística, em vez de entregas

CORREIOS: empresa acabou com serviço em mais uma tentativa de sair do prejuízo / Lia Lubambo/Arquivo EXAME (Lia Lubambo/Exame)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2017 às 07h03.

Última atualização em 22 de setembro de 2017 às 07h53.

O futuro dos Correios

O governo intensificou nesta quinta-feira o discurso de reformas e privatizações em Nova York, ainda no rescaldo da participação de Michel Temer na Assembleia da ONU. Mas as falas deixaram claro que ainda há muito trabalho a ser feito. O ministro Moreira Franco afirmou que estudos estão sendo feitos para a privatização dos Correios, vendendo-a como uma empresa de logística, em vez de entregas.

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“A situação financeira dos Correios, pelas informações que o Ministério do Planejamento tem e nos passa, é muito difícil. Até porque, do ponto de vista tecnológico, há quanto tempo você não manda telegrama? As pessoas perderam o hábito do uso da carta”, disse o ministro em Nova York.

Nesse sentido, disse que os trabalhos de transição devem ser feitos com “muito cuidado”. Pouco depois, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que a abertura de capital é uma possibilidade.

PF indicia Joesley e Wesley por uso de informação privilegiada

A Polícia Federal indiciou os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, por manipulação de mercado e uso indevido de informação privilegiada. Os empresários estão presos na sede da PF, em São Paulo.

Os irmãos são suspeitos de lucrar no mercado financeiro com a compra e a venda de ações e dólares, afetados pela divulgação do conteúdo da delação premiada. Ambos foram alvos da Operação Tendão de Aquiles na semana passada, acusados de se aproveitar da divulgação iminente de seus acordos de delação premiada para lucrar no mercado financeiro e tiveram suas prisões decretadas pela Justiça.

Segundo a Procuradoria, os irmãos controladores do grupo J&F autorizaram a compra milionária de dólares e a posterior recompra de ações do grupo num conjunto de operações realizadas dias antes da homologação da delação, caracterizando o crime de insider trading, investigado pela PF e pelo MPF. Durante a tarde, o Superior Tribunal de Justiça negou, por 4 votos a 1, a liberdade dos irmãos.

CPMI da JBS convoca ex-procuradores e Janot

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, formada por deputados e senadores, aprovou nesta quinta-feira a convocação do ex-procurador Marcello Miller, suspeito de fazer “jogo duplo” ao orientar delatores durante as negociações do acordo de colaboração premiada de executivos da empresa, e o procurador Ângelo Goulart Vilella, que foi preso após suspeita de vazar informações de operações que tinham como alvo a companhia.

Antes, o colegiado havia aprovado o convite (que pode ser recusado) do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e de seu ex-chefe de gabinete Eduardo Pelella.

Os parlamentares também aprovaram a convocação dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, além do diretor de relações institucionais do grupo, Ricardo Saud, todos eles delatores.

MPF quer que STJ julgue Moro

O Ministério Público Federal emitiu, na última segunda-feira, um parecer favorável à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que um pedido de suspeição do petista contra o juiz federal Sergio Moro seja julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A manifestação do MPF, assinada pela subprocuradora-geral da República Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre, deu-se depois de o próprio Moro e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, recusarem o recurso de Lula contra o magistrado.

Os advogados de Lula enumeram, em nove pontos, que Sergio Moro seria parcial para julgá-lo e pedem a anulação de todos os atos dele no processo sobre o tríplex no Guarujá, em que o ex-presidente já foi condenado.

A defesa afirma, entre outros aspectos, que o magistrado teria dado indicativos de que condenaria o petista no despacho em que aceitou a denúncia do MPF; que Moro teria “esclarecido” pontos da acusação feita pelos procuradores; que o juiz federal participou de eventos ao lado de políticos investigados na Lava-Jato e fez provocações aos advogados do petista após uma audiência no processo.

Emprego avança

O Brasil teve um acréscimo de 35.457 vagas formais de emprego em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho.

É o quinto resultado consecutivo no azul e o melhor para o mês desde 2014, quando foram abertas 101.425 vagas. Apesar disso, o resultado veio abaixo do esperado por economistas, que estimavam um acréscimo de 50.000 vagas de emprego.

O desempenho foi puxado principalmente pelo setor de serviços, com a abertura de 23.299 postos. Destacam-se também a indústria da transformação, com 12.873 novas vagas, e o comércio, com 10.721.

Rohingyas não conseguem receber ajuda

A ajuda internacional não está chegando aos rohingyas. Nesta quinta-feira, um caminhão que carregava suprimentos derrapou e caiu em um penhasco, em uma rodovia de Bangladesh. Nove pessoas morreram e dez ficaram feridas. P

erto da fronteira com Mianmar, os suprimentos seriam destinados aos rohingyas, que vivem em acampamentos provisórios. Ontem, um barco da Cruz Vermelha que carregava água, roupas e mosquiteiros foi atacado por uma multidão e não conseguiu chegar ao grupo minoritário.

Segundo a polícia de Mianmar, cerca de 300 pessoas atacaram o barco com pedras e coquetéis molotovs e forçaram um desembarque dos suprimentos fora da rota planejada. Oito pessoas foram detidas. Desde o início do mês, 420.000 pessoas do grupo muçulmano rohingyas fugiram de Mianmar e procuraram asilo na fronteira com Bangladesh.

FMI e os conselhos para a Europa

O Fundo Monetário Internacional (FMI) avaliou e aconselhou as potências europeias alemã e francesa nesta quinta-feira. Num relatório, o fundo afirmou que, embora a economia da Alemanha esteja plenamente próspera, a expectativa é de declínio do crescimento. O crescimento pode diminuir no médio prazo por causa do envelhecimento da população.

Quanto ao país francês, o FMI aconselhou o presidente Emmanuel Macron a detalhar os planos orçamentários do país com o objetivo de reduzir gastos e impostos ao mesmo tempo. Esse será o primeiro desafio de Macron, que espera ter um crescimento de 1,8% no próximo ano, o maior desde 2011.

Furacão Maria ainda atinge Caribe

Os estragos pós-furacão Maria já começam a ser contabilizados. As autoridades locais de Dominica afirmaram, nesta quinta-feira, que o furacão matou pelo menos 15 pessoas e deixou 20 feridos.

Em Martinica, o primeiro-ministro Roosevelt Skerrit declarou que mais de 15 pessoas morreram. O furacão, de categoria 3, passou próximo à costa da República Dominicana nesta manhã, e as ilhas Turcas e Caico mantiveram estado de alerta para a possível passagem do furacão em seus territórios. Ontem, o furacão devastou Porto Rico, que teve uma morte registrada e a perda completa de energia elétrica.

México conta perdas e sobreviventes

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, afirmou, nesta quinta-feira, que 10 pessoas podem estar vivas em um prédio que desabou após o terremoto.

O número de mortos subiu para 273, mas as equipes de resgates ainda buscam sobreviventes em meio aos escombros. Dezenas de equipes internacionais viajaram ao país para auxiliar no resgate e na contagem das perdas, dias após um terremoto de escala 7.1 atingir o país.

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