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O fim das algemas na Petrobras

A noite de hoje deve dar continuidade a um embate antigo na Câmara dos Deputados. A partir das 19h, serão votados os últimos dois destaques do projeto de lei que desobriga a Petrobras a participar da exploração de todos os campos de petróleo do pré-sal. Caso eles sejam rejeitados, como deve acontecer, o projeto, que […]

PETROBRAS: empresa já fechou 19 acordos individuais para indenizar investidores / Mario Tama/Getty Images (Mario Tama/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 05h18.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h38.

A noite de hoje deve dar continuidade a um embate antigo na Câmara dos Deputados. A partir das 19h, serão votados os últimos dois destaques do projeto de lei que desobriga a Petrobras a participar da exploração de todos os campos de petróleo do pré-sal. Caso eles sejam rejeitados, como deve acontecer, o projeto, que já foi aprovado por Câmara e Senado, deve seguir para a sanção presidencial.

A lei atual diz que a Petrobras tem que ser operadora exclusiva na exploração de todos os campos, com uma participação de 30% na partilha. Isso virou um fardo para a companhia, sem caixa para viabilizar a exploração de novos campos. A mudança na forma da partilha também é vista pelo governo como uma maneira de atrair capital estrangeiro e destravar investimentos no país.

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As outras três sugestões de mudança em relação ao projeto foram rejeitadas no último dia 24 de outubro. Todas tinham um teor parecido, de abrir mão dos campos menores, mas manter a Petrobras como operadora exclusiva dos maiores, considerados estratégicos pela oposição para o desenvolvimento do país. As duas propostas restantes também seguem a mesma linha, além de condicionar a aprovação da lei a um referendo popular.

Pelo projeto de lei aprovado antes dos destaques, a estatal terá preferência na escolha de participar ou não da exploração dos campos petrolíferos. Pedro Parente, o presidente da Petrobras, já ressaltou algumas vezes a importância de a empresa poder escolher quando quer, ou não, participar da exploração. Desde maio, quando Parente assumiu, a empresa anunciou um plano de desinvestimento elogiado pelo mercado e as ações mais do que dobraram de valor.

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