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Nuvem de poeira atinge cidades do interior paulista na tarde deste domingo

Moradores das cidades afetadas relataram o fenômeno climático nas redes sociais, que pode chegar a até 10 quilômetros de altura

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Morador de Franca publicou a chegada da nuvem de poeira na cidade (Reprodução Twitter/Exame)

Morador de Franca publicou a chegada da nuvem de poeira na cidade (Reprodução Twitter/Exame)

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Da Redação, com agências

Publicado em 26 de setembro de 2021 às, 21h06.

Última atualização em 26 de setembro de 2021 às, 21h57.

Uma espessa nuvem de poeira atingiu Ribeirão Preto, Franca, Barretos e outras cidades do interior paulista nesta tarde de domingo, 26. Também foram relatadas fortes rajadas de ventos. A nuvem foi dissipada por uma forte chuva na sequência.

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Segundo a meteorologista Estael Sias, da MetSul, o fenômeno é comum em países da Ásia, onde é conhecido como "haboob". Ele é causado por temporais de chuva com ventos fortes que, ao entrarem em contato com o solo seco, encontram resquícios de queimada, poeira e vegetação, os quais acabam criando um "rolo compressor" de sujeira que pode chegar a até 10 quilômetros de altura.

"Primeiro, vem a nuvem de temporal e tempestade, que gerou a corrente de vento mais horizontal e bagunçou todos esses detritos. Como faz meses que não chove naquela região, tem muita poeira, o solo e a vegetação estão secos, e as queimadas também contribuíram", explica Estael.

Os satélites do Instituto Nacional de Meteorologia mostraram que o município de Franca registrava ventos intensos de até 60 quilômetros neste domingo, 26. A região também estava sob alerta de tempestades com até 30 milímetros de chuva por hora e risco de granizo, como o que atingiu partes da capital paulista na véspera, estragos em plantações, queda de galhos de árvores e de alagamentos.

Apesar de Estael explicar que este é um evento natural devido às condições do clima, ela também aponta que ele é mais característico de países da Ásia e não tão comum ao Sudeste do Brasil.

Entretanto, ela diz que o fenômeno tem uma forma de se dissipar sozinho: "O vento que segue da tempestade vai ajudando a espalhar mais essa areia e ela se dissolve, como o processo do nevoeiro, que é lento mas ajudado pelo próprio vento".

Moradores das cidades afetadas publicaram nas redes sociais vídeos com o fenômeno. Veja abaixo:

 

https://twitter.com/cbwolfg/status/1442204576258699266

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