Brasil

Nenhuma cidade mudará tanto como o Rio em 2016, diz Nuzman

Presidente do Comitê Organizador promete que jogos no Rio vão ultrapassar Barcelona e se tornar os melhores da história

Abertura do Pan de 2007: promessa agora é fazer os melhores jogos da história (Ricardo Stuckert/AGÊNCIA BRASIL)

Abertura do Pan de 2007: promessa agora é fazer os melhores jogos da história (Ricardo Stuckert/AGÊNCIA BRASIL)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2012 às 09h02.

Barcelona - O presidente do Comitê Organizador da Olimpíada Rio 2016, Carlos Nuzman, assegurou nesta sexta-feira em Barcelona que "nunca na história dos Jogos Olímpicos uma cidade vai conseguir mudar tanto como o Rio de Janeiro", cujo desafio é "bater" o legado de Barcelona conquistado há quase 20 anos.

Em declarações aos jornalistas no Global Sports Forum Barcelona (GSFB), congresso que reúne na capital catalã um amplo elenco de destacados atletas e personalidades ligadas ao mundo do esporte, Nuzman ressaltou que "chegou a hora de substituir Barcelona 92" como os melhores Jogos da história.

"O exemplo de Barcelona e suas mudanças foi a coragem que teve para mudar uma cidade. Mas os recordes estão para ser batidos".

Assim, o dirigente brasileiro explicou que o Rio de Janeiro "vai ser a cidade exemplo de mudança na história do movimento olímpico. Já chegou a hora de substituir a Barcelona".

Conforme admitiu, "Barcelona é muito especial" para ele, pois durante os Jogos realizados na capital catalã, quando era presidente da Federação Brasileira de Vôlei, esta seleção se proclamou campeã olímpica, o que lhe "reforçou como dirigente". "E, além disso, pertenço à torcida do Barcelona", brincou.

Nuzman participou nesta manhã das conferências do congresso, que também acolheu reuniões dedicadas aos Jogos de Inverno de Sochi 2014 e à candidatura de Barcelona para 2022.

Durante seu discurso, o dirigente brasileiro reforçou em várias ocasiões que os Jogos do Rio "serão completamente seguros", e embora a segurança apareça como um dos desafios mais relevantes, "a primeira preocupação sempre será o transporte".

"A segurança é importante, mas o legado é mais", ressaltou, apesar de matizar que "o governador do Estado admitiu que há problemas em segurança, mas que serão resolvidas".

Acompanhe tudo sobre:Carlos Arthur NuzmanCartolascidades-brasileirasCOBEsportesMetrópoles globaisOlimpíadasRio de JaneiroSetor de esportes

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame