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Número de trechos bloqueados por caminhoneiros sobe para 36

Santa Catarina, com quatro manifestações; Bahia, Tocantins e Mato Grosso do Sul, cada um com duas; Ceará e Goiás completam a lista de Estados com bloqueios


	Greve de caminhões na BR-040: a maior concentração de manifestações está no Rio Grande do Sul, com 11 trechos, porém nenhum deles com interdição
 (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Greve de caminhões na BR-040: a maior concentração de manifestações está no Rio Grande do Sul, com 11 trechos, porém nenhum deles com interdição (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 15h36.

São Paulo - A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou novo relatório nesta tarde de terça-feira, 10, no qual informa que a greve dos caminhoneiros já atinge 36 trechos de rodovias federais, em nove Estados.

Do total de trechos, 21 estão interditados, todos de forma parcial. Segundo a PRF, onde há interdição parcial, os seguintes tipos de veículos podem passar: ônibus, veículos de passeio e ambulâncias.

No relatório anterior, divulgado pela manhã, eram 30 trechos em sete Estados.

A maior concentração de manifestações está no Rio Grande do Sul, com 11 trechos, porém nenhum deles com interdição.

No Paraná, sete trechos de rodovias estão bloqueados parcialmente e, em Minas Gerais, há seis bloqueios parciais.

Santa Catarina, com quatro manifestações; Bahia, Tocantins e Mato Grosso do Sul, cada um com duas; Ceará e Goiás completam a lista de Estados com bloqueios.

CNT

Líderes do Comando Nacional do Transporte (CNT) chegam a Brasília na noite de hoje para tentar iniciar um diálogo com o governo federal sobre a greve dos caminhoneiros, deflagrada na segunda-feira, 9.

Segundo o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), foi solicitada uma audiência com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, na qual ele receberia esses representantes.

"A preocupação é que essa manifestação não se torne autofágica, com um setor prejudicando o outro e derrubando uma economia que já está combalida", afirmou, após participar de uma reunião com Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) para tratar do tema.

Goergen afirmou que, caso ocorra a reunião na Casa Civil, não se tratará de uma negociação, mas uma conversa.

"Quando Miguel Rosseto (ministro do Trabalho e Previdência) conduziu as negociações em março deste ano, nada foi cumprido", afirmou o deputado.

A pauta dos caminhoneiros já existe e não foi cumprida. Se o governo não cumprir, que diga e assuma as consequências", disse.

O presidente da FPA, o deputado Marcos Montes (PSD-MG), disse que a bancada se reuniu com representantes do setor produtivo durante um almoço hoje, em Brasília.

"Tivemos uma conversa com entidades do setor produtivo e eles externaram a situação, que é de paralisia com a greve", relatou.

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