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Novas regras para ferrovias buscam ampliar competição

Cerca de 90% da malha ferroviária brasileira foi construída entre o final do século 19 e o início do século 20, por isso a urgência da modernização

Entre 1960 e 2009, a malha ferroviária brasileira encolheu, passando de quase 40 mil km para pouco mais de 28 mil km (Eugenio Savio/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2011 às 18h57.

São Paulo - O novo marco regulatório do setor ferroviário que será divulgado pelo governo amanhã tem como objetivo ampliar a competitividade no setor, de acordo com Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Buscamos normas que estimulem a utilização plena da malha por parte do operador", afirmou Bernardo Figueiredo, que participou hoje em São Paulo de evento realizado pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM).

"Não é possível achar que é sustentável no sistema ferroviário que dois terços da malha são subutilizados ou não são utilizáveis", disse Figueiredo. Segundo ele, isso não é culpa apenas dos operadores atuais, mas do modelo da privatização feito no passado. "Hoje as ferrovias pagam entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões ao ano pelo arrendamento da malha, mas em compensação as empresas não têm nenhuma obrigação de investir", afirmou.

Ele lembrou que cerca de 90% da malha ferroviária brasileira foi construída entre o final do século 19 e o início do século 20, por isso a importância de ser modernizada.

Diversos temas que integram o marco regulatório do setor ferroviário que será divulgado nesta quarta-feira foram colocados em audiência pública em dezembro do ano passado. Entre eles estão questões como compartilhamento de infraestrutura entre concessionárias (o chamado direito de passagem e tráfego mútuo), metas de produção por trecho das concessões e normas para defesa dos usuários do setor.

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São Paulo - O novo marco regulatório do setor ferroviário que será divulgado pelo governo amanhã tem como objetivo ampliar a competitividade no setor, de acordo com Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Buscamos normas que estimulem a utilização plena da malha por parte do operador", afirmou Bernardo Figueiredo, que participou hoje em São Paulo de evento realizado pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM).

"Não é possível achar que é sustentável no sistema ferroviário que dois terços da malha são subutilizados ou não são utilizáveis", disse Figueiredo. Segundo ele, isso não é culpa apenas dos operadores atuais, mas do modelo da privatização feito no passado. "Hoje as ferrovias pagam entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões ao ano pelo arrendamento da malha, mas em compensação as empresas não têm nenhuma obrigação de investir", afirmou.

Ele lembrou que cerca de 90% da malha ferroviária brasileira foi construída entre o final do século 19 e o início do século 20, por isso a importância de ser modernizada.

Diversos temas que integram o marco regulatório do setor ferroviário que será divulgado nesta quarta-feira foram colocados em audiência pública em dezembro do ano passado. Entre eles estão questões como compartilhamento de infraestrutura entre concessionárias (o chamado direito de passagem e tráfego mútuo), metas de produção por trecho das concessões e normas para defesa dos usuários do setor.

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