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Nova proposta da Fenaban deve ser rejeitada pelos bancários

"O indicativo é pela rejeição", afirmou, nesta sexta-feira, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região


	Greve dos bancários: em greve há 16 dias, os bancários receberam hoje proposta da Fenaban
 (Fernando Frazão/ABr)

Greve dos bancários: em greve há 16 dias, os bancários receberam hoje proposta da Fenaban (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 18h14.

São Paulo – A nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), apresentada hoje (4) aos bancários, deverá ser rejeitada nas assembleias dos trabalhadores que ocorrerão, em sua maioria, a partir de segunda-feira (7).

"O indicativo é pela rejeição", afirmou, nesta sexta-feira, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira Leite.

“Em nossa avaliação, a proposta é insuficiente. Outros setores menos lucrativos tiveram aumento real maior. A proposta não dialoga com aspectos importantes para a categoria, como melhoria da situação de trabalho e, especialmente a questão das metas”, disse ela.

Em greve há 16 dias, os bancários receberam hoje da Fenaban proposta que eleva de 6,1% para 7,1% (aumento real de 0,97%) o índice de reajuste sobre os salários e para 7,5% sobre o piso salarial (ganho real de 1,34%) e de aumento de 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja fórmula de cálculo será mantida.

Pela proposta, o piso dos bancários passaria a R$ 1.632,93 e a PLR para, no mínimo, R$ 1.694 (limitada a R$ 9.011,76). Segundo a Fenaban, dependendo do lucro do banco, a PLR de um caixa, por exemplo, pode chegar a 3,5 salários.

De acordo com Juvandia, os trabalhadores deverão manter as reivindicações: índice de 11,93% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.860,21 e PLR de três salários-base, mais parcela adicional fixa de R$ 5.553,15.

Os bancários também pedem valorização dos vales refeição e alimentação (no valor de um salário mínimo, R$ 678) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.

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