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Fachin nega pedido de Cunha e mantém impeachment suspenso

O ministro Edson Fachin negou pedido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para que o processo de impeachment contra Dilma volte a tramitar


	Luiz Edson Fachin: na decisão, Fachin explicou que a suspensão de sua liminar é desnecessária
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Luiz Edson Fachin: na decisão, Fachin explicou que a suspensão de sua liminar é desnecessária (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 19h05.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (11) pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff volte a tramitar.

Com a decisão, o ministro reafirmou que a Corte vai julgar na próxima quarta-feira (16) a legalidade da Lei 1079/50, que define as regras do procedimento de impeachment.

Na decisão, Fachin explicou que a suspensão de sua liminar é desnecessária, pois o plenário vai julgar se referenda a decisão na próxima semana. Fachin também admitiu o PT, o PSDB e o DEM no processo.

Desta forma, esses partidos também poderão se manifestar sobre a legalidade da norma.

Na última quarta-feira (9), o ministro suspendeu a tramitação do pedido de impeachment de Dilma até o próximo dia 16, quando a Corte deve julgar, a pedido do PCdoB, partido da base aliada do governo, a validade da Lei 1.079/50.

Fachin acrescentou que vai propor aos demais ministros o rito que deverá ser seguido pelo Congresso para dar continuidade à tramitação do pedido de impedimento da presidenta. Segundo o ministro, seu voto permitirá que o processo possa continuar sem questionamentos sobre sua legalidade.

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