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Não há indício na Zelotes contra servidores, dizem órgãos

A Receita Federal e a PF afirmaram que não há indícios de que servidores estejam envolvidos em esquema investigado pela Operação Zelotes

Polícia Federal: participação da Receita Federal, da corregedoria da Fazenda e do Departamento de Polícia Federal foram decisivas para o sucesso da investigação, diz texto (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 20h32.

Brasília - A Receita Federal e a Polícia Federal divulgaram há pouco nota conjunta em que afirmam não haver indício de que servidores responsáveis pela investigação estejam envolvidos no esquema de corrupção averiguado na Operação Zelotes.

"A Receita Federal e a Polícia Federal esclarecem que não há qualquer indício nos autos que apontem o envolvimento de servidores responsáveis pela investigação nas irregularidades apuradas pela Operação Zelotes", diz o texto, divulgado em resposta a matéria publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A matéria mostra que um dos conselheiros investigados pela Zelotes enviou e-mail para o chefe da coordenação de Pesquisa e Investigação da Receita Federal, Gerson Schaan, na qual descrevia negociação com a fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo.

A matéria revelou ainda que a Marcopolo pode ter pago R$ 1 milhão em propina, segundo relatório da PF.

O texto do Estado deixa claro que Schaan não é um dos investigados pela operação e que a citação ao chefe da inteligência da Receita nõ é esclarecida no relatório da PF.

Na nota, a Receita informa ainda que, por meio da coordenação chefiada por Schaan, conduz investigação própria sobre os fatos que resultaram na operação Zelotes desde o final de 2013.

"Ao tomar conhecimento de que o Departamento de Polícia Federal - DPF também conduzia investigação sobre o mesmo tema, a RFB passou a atuar de forma conjunta, em regime de força-tarefa, com participação também da Corregedoria do Ministério da Fazenda e do Ministério Público Federal para apuração dos fatos", afirma.

O texto destaca ainda que a participação da Receita Federal, da corregedoria da Fazenda e do Departamento de Polícia Federal foram decisivas para o sucesso da investigação, "produzindo diversas informações e documentos que foram integrados ao correspondente procedimento criminal".

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A matéria mostra que um dos conselheiros investigados pela Zelotes enviou e-mail para o chefe da coordenação de Pesquisa e Investigação da Receita Federal, Gerson Schaan, na qual descrevia negociação com a fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo.

A matéria revelou ainda que a Marcopolo pode ter pago R$ 1 milhão em propina, segundo relatório da PF.

O texto do Estado deixa claro que Schaan não é um dos investigados pela operação e que a citação ao chefe da inteligência da Receita nõ é esclarecida no relatório da PF.

Na nota, a Receita informa ainda que, por meio da coordenação chefiada por Schaan, conduz investigação própria sobre os fatos que resultaram na operação Zelotes desde o final de 2013.

"Ao tomar conhecimento de que o Departamento de Polícia Federal - DPF também conduzia investigação sobre o mesmo tema, a RFB passou a atuar de forma conjunta, em regime de força-tarefa, com participação também da Corregedoria do Ministério da Fazenda e do Ministério Público Federal para apuração dos fatos", afirma.

O texto destaca ainda que a participação da Receita Federal, da corregedoria da Fazenda e do Departamento de Polícia Federal foram decisivas para o sucesso da investigação, "produzindo diversas informações e documentos que foram integrados ao correspondente procedimento criminal".

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