Municípios receberão R$ 135 mi para amenizar efeitos da seca
Segundo Dilma Rousseff, o Água para Todos faz parte de uma série de programas do governo que buscam amenizar problemas criados pela seca
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2013 às 21h15.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff assinou hoje (10) termo de compromisso com 336 prefeituras, que prevê investimentos de mais R$ 135,4 milhões do Programa Água para Todos, criado em 2011 para universalizar o acesso à água no Brasil.
Durante a cerimônia, Dilma informou aos prefeitos que, até o fim desta semana, deve ser entregue aos municípios parte dos recursos emergenciais anunciados em julho.
O período histórico de seca que os municípios semiárido brasileiro enfrentam, citado pelos presentes, foi destacado pela presidente: “Temos noção da importância dessa ação, até porque a seca atinge 1.466 municípios em uma região que se constituiu num símbolo de uma série de problemas, quando a seca ocorre”, disse Dilma.
Segundo ela, o Água para Todos faz parte de uma série de programas do governo que buscam amenizar problemas criados pela seca.
“Ao percebermos o tamanho desse fenômeno climático, montamos uma grande operação, que culminava em políticas para combater a pobreza de forma sistemática no Brasil”, ressaltou. O Bolsa Família e os programas englobados no Plano Brasil sem Miséria foram citados por Dima como exemplos dessas políticas.
O próprio Programa Água para Todos faz parte do Brasil sem Miséria. Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, o programa oferece sistemas de abastecimento e outras tecnologias para instalação de cisternas e pequenas barragens, além de kits de irrigação a áreas rurais que sofrem com a seca.
Os municípios beneficiados nesta etapa do programa receberão 1.042 sistemas coletivos e são, em sua maioria da Região Nordeste. A exceção é Minas Gerais, que tem 33 incluídas entre as que receberão ajuda do programa.
De acordo com o Palácio do Planalto, mais 41 mil famílias de comunidades rurais de baixa renda serão beneficiadas com o termo de compromisso firmado hoje.
Em pronunciamento, a presidente destacou que a transferência desses recursos é “estratégica”, pois é preciso diversificar a segurança hídrica e garantir o armazenamento de água de todas as formas possíveis. “Temos de usar a melhor tecnologia disponível e apostar que essas formas, em conjunto, vão permitir que se dê mais um passo na convivência com a seca.”
Para estudar e aplicar tais tecnologias, o Programa Água para Todos conta com o apoio do Serviço Geológico do Brasil, que identifica locais adequados e constrói poços de grande profundidade para o abastecimento de água. O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço, Thales Sampaio, ressaltou que a qualidade da água fornecida é um diferencial do programa.
“Os poços são estratégicos para que os caminhões-pipa se abasteçam de água […]. Essa água vai abastecer as cisternas e as comunidades”, expicou Sampaio. Segundo ele, dependendo das condições da região, cada poço pode atender a cerca de 50 municípios carentes.
Um dos municípios que firmaram o termo de compromisso é Guamaré, no Rio Grande do Norte, que tem cerca de 13 mil habitantes e está na 3.561º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). De acordo com o prefeito Hélio Miranda da Fonseca, a seca dificulta a busca de água por caminhões-pipa em barragens próxima. “Com esse investimento, vamos furar poços tubulares e fazer açudes para, quando vier a chuva, conseguirmos um ano melhor para o município”, disse Fonseca, lembrando que praticamente não choveu na cidade este ano.
Conforme informações do Palácio do Planalto, o Água Para Todos deverá entregar, até o ano que vem, 750 mil cisternas em cidades e zonas rurais que sofrem com a seca, dispondo, para isso, de R$ 5,5 bilhões. Até o momento, foram entregues 370.677 cisternas, informou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Ele acrescentou que 3.621 pequenas barragens estão sendo construídas. “A seca mostrou que falta água para a atividade produtiva – é preciso ter a pequena barragem, ao lado da média e da grande, do eixo de água e da adutora. É preciso ter água para os animais amigos da propriedade”, justificou o ministro.
Brasília – A presidente Dilma Rousseff assinou hoje (10) termo de compromisso com 336 prefeituras, que prevê investimentos de mais R$ 135,4 milhões do Programa Água para Todos, criado em 2011 para universalizar o acesso à água no Brasil.
Durante a cerimônia, Dilma informou aos prefeitos que, até o fim desta semana, deve ser entregue aos municípios parte dos recursos emergenciais anunciados em julho.
O período histórico de seca que os municípios semiárido brasileiro enfrentam, citado pelos presentes, foi destacado pela presidente: “Temos noção da importância dessa ação, até porque a seca atinge 1.466 municípios em uma região que se constituiu num símbolo de uma série de problemas, quando a seca ocorre”, disse Dilma.
Segundo ela, o Água para Todos faz parte de uma série de programas do governo que buscam amenizar problemas criados pela seca.
“Ao percebermos o tamanho desse fenômeno climático, montamos uma grande operação, que culminava em políticas para combater a pobreza de forma sistemática no Brasil”, ressaltou. O Bolsa Família e os programas englobados no Plano Brasil sem Miséria foram citados por Dima como exemplos dessas políticas.
O próprio Programa Água para Todos faz parte do Brasil sem Miséria. Coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, o programa oferece sistemas de abastecimento e outras tecnologias para instalação de cisternas e pequenas barragens, além de kits de irrigação a áreas rurais que sofrem com a seca.
Os municípios beneficiados nesta etapa do programa receberão 1.042 sistemas coletivos e são, em sua maioria da Região Nordeste. A exceção é Minas Gerais, que tem 33 incluídas entre as que receberão ajuda do programa.
De acordo com o Palácio do Planalto, mais 41 mil famílias de comunidades rurais de baixa renda serão beneficiadas com o termo de compromisso firmado hoje.
Em pronunciamento, a presidente destacou que a transferência desses recursos é “estratégica”, pois é preciso diversificar a segurança hídrica e garantir o armazenamento de água de todas as formas possíveis. “Temos de usar a melhor tecnologia disponível e apostar que essas formas, em conjunto, vão permitir que se dê mais um passo na convivência com a seca.”
Para estudar e aplicar tais tecnologias, o Programa Água para Todos conta com o apoio do Serviço Geológico do Brasil, que identifica locais adequados e constrói poços de grande profundidade para o abastecimento de água. O diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço, Thales Sampaio, ressaltou que a qualidade da água fornecida é um diferencial do programa.
“Os poços são estratégicos para que os caminhões-pipa se abasteçam de água […]. Essa água vai abastecer as cisternas e as comunidades”, expicou Sampaio. Segundo ele, dependendo das condições da região, cada poço pode atender a cerca de 50 municípios carentes.
Um dos municípios que firmaram o termo de compromisso é Guamaré, no Rio Grande do Norte, que tem cerca de 13 mil habitantes e está na 3.561º lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). De acordo com o prefeito Hélio Miranda da Fonseca, a seca dificulta a busca de água por caminhões-pipa em barragens próxima. “Com esse investimento, vamos furar poços tubulares e fazer açudes para, quando vier a chuva, conseguirmos um ano melhor para o município”, disse Fonseca, lembrando que praticamente não choveu na cidade este ano.
Conforme informações do Palácio do Planalto, o Água Para Todos deverá entregar, até o ano que vem, 750 mil cisternas em cidades e zonas rurais que sofrem com a seca, dispondo, para isso, de R$ 5,5 bilhões. Até o momento, foram entregues 370.677 cisternas, informou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Ele acrescentou que 3.621 pequenas barragens estão sendo construídas. “A seca mostrou que falta água para a atividade produtiva – é preciso ter a pequena barragem, ao lado da média e da grande, do eixo de água e da adutora. É preciso ter água para os animais amigos da propriedade”, justificou o ministro.