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Mudanças buscam garantir programas sociais, diz Planejamento

O Ministério do Planejamento afirmou que mudanças nos benefícios sociais foram feitas para garantir a continuidade dos programas


	Nelson Barbosa: governo procurou garantir a sustentabilidade dos programas, segundo ministro
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Nelson Barbosa: governo procurou garantir a sustentabilidade dos programas, segundo ministro (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 21h56.

Brasília - Depois de vários ministros se reunirem com representantes de centrais sindicais para discutir as mudanças nos benefícios sociais, o Ministério do Planejamento soltou uma nota esclarecendo que os ajustes foram feitos para garantir a continuidade dos programas.

A pasta confirmou que uma nova reunião foi marcada para a próxima semana "para dar prosseguimento às discussões e garantir a participação dos representantes dos trabalhadores".

Para o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o governo procurou garantir a sustentabilidade dos programas. "A política de inclusão social aumentou o universo de trabalhadores beneficiados e nosso objetivo é aperfeiçoar alguns programas sem comprometer os direitos do trabalhador", disse.

"A política econômica do governo continua em uma mesma direção, mas estamos propondo medidas pontuais e mais suaves para voltar a estimular o crescimento da economia e gerar empregos em ritmo mais acelerado", completou, segundo nota da Pasta.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, defendeu que as adequações são necessárias para garantir a sustentabilidade do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, garantiu que o trabalhador não perderá direitos.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, afirmou que o governo quer esclarecer as medidas aos trabalhadores e abrir diálogo com as centrais.

A nota do Planejamento informa que, de 2003 a 2013, cerca de 15,5 milhões de trabalhadores foram formalizados no setor privado e, nesse mesmo período, 30 milhões de pessoas entraram na base da Previdência Social.

Rossetto afirmou que mudanças estruturais no mercado de trabalho e na qualidade de vida da população - como aumento real de 73% no salário mínimo em 10 anos e crescimento da expectativa de vida - impactam nas políticas sociais do governo e tornam necessários aperfeiçoamentos dos programas e correções das distorções.

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