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Muçulmanos negam que atirador no Rio seja islâmico

União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil condenou o crime e o chamou de "ato insano e inexplicável"

Mesquita em São Paulo: informação sobre atirador ser islâmico já foi desmentida (Victor de Moraes/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 15h39.

Brasília – O presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, negou hoje (7) que o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que atacou estudantes e funcionários de uma escola municipal no Rio de Janeiro, tenha vínculos com a representação e a religião muçulmana. Em nota oficial, a entidade condenou o crime e chamou o ato de “insano e inexplicável”.

“[Em relação às informações sobre] uma possível vinculação desse cidadão com a religião islâmica, depois desmentidas [por pessoas próximas a Oliveira], reafirmamos que ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil”, diz a nota oficial.

Citando o livro sagrado do islamismo, o Alcorão, o presidente afirmou que a os “princípios do Islã” pregam a conduta pacífica de seus adeptos e exigem dos seguidores uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”.

“Quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade, diz o Alcorão Sagrado”, informa a nota. “Estamos direcionando todas as nossas orações para as vítimas desse brutal ato de violência contra inocentes crianças e para os seus familiares.”

Na manhã de hoje o ex-estudante da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, chegou ao colégio e apresentou-se como palestrante. Em seguida, Oliveira seguiu em direção aos primeiros andares do prédio principal e saiu atirando contra estudantes e funcionários. Os últimos dados indicam 11 mortos e 17 feridos.

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Brasília – O presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha, negou hoje (7) que o atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, que atacou estudantes e funcionários de uma escola municipal no Rio de Janeiro, tenha vínculos com a representação e a religião muçulmana. Em nota oficial, a entidade condenou o crime e chamou o ato de “insano e inexplicável”.

“[Em relação às informações sobre] uma possível vinculação desse cidadão com a religião islâmica, depois desmentidas [por pessoas próximas a Oliveira], reafirmamos que ele não é muçulmano e não tem qualquer vínculo com as mesquitas e sociedades beneficentes mantidas pela comunidade em todo o Brasil”, diz a nota oficial.

Citando o livro sagrado do islamismo, o Alcorão, o presidente afirmou que a os “princípios do Islã” pregam a conduta pacífica de seus adeptos e exigem dos seguidores uma “postura absolutamente diversa à que algumas pessoas querem de forma precipitada atribuir à religião e a seus adeptos”.

“Quem tirar a vida de uma pessoa inocente é como se tivesse assassinado toda a humanidade, diz o Alcorão Sagrado”, informa a nota. “Estamos direcionando todas as nossas orações para as vítimas desse brutal ato de violência contra inocentes crianças e para os seus familiares.”

Na manhã de hoje o ex-estudante da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, chegou ao colégio e apresentou-se como palestrante. Em seguida, Oliveira seguiu em direção aos primeiros andares do prédio principal e saiu atirando contra estudantes e funcionários. Os últimos dados indicam 11 mortos e 17 feridos.

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