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MTST protesta dentro de loja da Havan na Grande São Paulo

Manifestantes encheram os carrinhos e "pagaram" a conta com cheque simbólico de R$ 168 milhões em referência à dívida do empresário com a Receita e o INSS

Havan: uma das lojas da rede varejista foi alvo de protesto do MTST (Germano Lüders/Exame)

Havan: uma das lojas da rede varejista foi alvo de protesto do MTST (Germano Lüders/Exame)

BC

Beatriz Correia

Publicado em 4 de julho de 2019 às 19h22.

Última atualização em 4 de julho de 2019 às 20h22.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) realizaram um protesto em uma loja da rede Havan, em um shopping de Itaquaquecetuba, Região Metropolitana de São Paulo, nesta quinta-feira (4). Segundo o coordenador do movimento, Guilherme Boulos, os manifestantes entraram no local, encheram os carrinhos de compras com produtos e, ao chegarem aos caixas, "pagaram" a conta com um cheque simbólico gigante de R$ 168 milhões, "assinado" pelo dono da varejista, Luciano Hang.

O valor seria uma referência à dívida que o empresário tem com a Receita Federal e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além do empresário, que é um dos principais apoiadores do governo Bolsonaro, o protesto do MTST também tinha como foco a Reforma da Previdência.

Boulos afirmou por meio de sua conta no Twitter que era necessário expor "caloteiros" favoráveis à reforma da Previdência.

Reforma da Previdência

Os deputados aprovaram o texto-base da reforma previdenciária na Comissão Especial da Câmara nesta quinta por 36 votos a 13. Os 99 destaques individuais apresentados ao relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) foram rejeitados em bloco, mas os parlamentares ainda analisam outras 17 emendas, uma por vez.

A intenção do governo é aprovar a reforma no plenário da Câmara até o dia 18 de julho, quando tem início o recesso parlamentar. Para ser aprovado, o texto precisa do apoio de pelo menos 308 deputados, em dois turnos. Em seguida, a Proposta de Emenda à Constituição passa para tramitação no Senado Federal.

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