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Movimentos por moradia pedem aprovação de Plano Diretor

Manifestantes do movimento por moradia passaram a noite em frente à Câmara Municipal de São Paulo para reivindicar a aprovação do Plano Diretor

Sem-teto participam de um protesto para reivindicar moradias populares: movimento por moradia espera que a aprovação definitiva ocorra até o final de maio (Marcelo Camargo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 11h21.

São Paulo -Cerca de 400 manifestantes do movimento por moradia , segundo estimativa da Polícia Militar (PM), passaram a noite em frente à Câmara Municipal, no centro da capital paulista, para reivindicar a aprovação do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo .

Eles chegaram ao local ontem (29) por volta das 13h para pressionar os vereadores a aprovarem a lei, que é revista a cada dez anos e orienta o desenvolvimento urbanístico da cidade.

Além das pessoas que dormiram em barracas na rua, cerca de 50 dormiram na galeria do plenário.

A votação do plano foi retomada agora pela manhã, por volta das 10h15.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, a sessão foi suspensa logo em seguida para a retomada do congresso de comissões, seguindo o rito legislativo para votação da proposta.

Em seguida o documento volta a ser discutido pelos vereadores.

Caso seja aprovado, o projeto passará ainda por uma segunda votação em plenário.

O movimento por moradia espera que a aprovação final ocorra até o final de maio.

Evaniza Rodrigues, integrante da União do Movimento de Moradia, explicou que o projeto em discussão atende a maior parte das propostas dos movimentos sociais.

"Especialmente na configuração das Zeis [Zona Especial de Interesse Social], a cota de solidariedade e instrumentos para coibir a especulação imobiliária", explicou.

Ela avaliou que a suspensão da votação ontem ocorreu por uma manobra política para obstruir a votação.

Com receio de que o projeto pudesse ser votado na madrugada, os manifestantes decidiram permanecer no local.

Ontem, após suspensão da sessão, houve confronto com policiais militares.

Em protesto, os manifestantes colocaram fogo em pneus e lixeiras. A PM reagiu com jatos de água e bombas de gás.

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Eles chegaram ao local ontem (29) por volta das 13h para pressionar os vereadores a aprovarem a lei, que é revista a cada dez anos e orienta o desenvolvimento urbanístico da cidade.

Além das pessoas que dormiram em barracas na rua, cerca de 50 dormiram na galeria do plenário.

A votação do plano foi retomada agora pela manhã, por volta das 10h15.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, a sessão foi suspensa logo em seguida para a retomada do congresso de comissões, seguindo o rito legislativo para votação da proposta.

Em seguida o documento volta a ser discutido pelos vereadores.

Caso seja aprovado, o projeto passará ainda por uma segunda votação em plenário.

O movimento por moradia espera que a aprovação final ocorra até o final de maio.

Evaniza Rodrigues, integrante da União do Movimento de Moradia, explicou que o projeto em discussão atende a maior parte das propostas dos movimentos sociais.

"Especialmente na configuração das Zeis [Zona Especial de Interesse Social], a cota de solidariedade e instrumentos para coibir a especulação imobiliária", explicou.

Ela avaliou que a suspensão da votação ontem ocorreu por uma manobra política para obstruir a votação.

Com receio de que o projeto pudesse ser votado na madrugada, os manifestantes decidiram permanecer no local.

Ontem, após suspensão da sessão, houve confronto com policiais militares.

Em protesto, os manifestantes colocaram fogo em pneus e lixeiras. A PM reagiu com jatos de água e bombas de gás.

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