Movimento que "revelou" Tabata, RenovaBR questiona ataques à deputada
Por ter votado pela reforma da Previdência, a deputada federal Tabata Amaral pode ser suspensa por até 60 dias do PDT
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de julho de 2019 às 19h46.
Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 19h25.
O movimento de renovação política RenovaBR , do qual faz parte a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) , questionou em nota assinada pelo seu fundador, Eduardo Mufarej, as sanções impostas pelo partido à parlamentar.
Tabata e os sete deputados federais que votaram favoráveis pela Previdência foram suspensos das atividades da sigla. A suspensão pode durar até 60 dias e é consequência da instauração de um processo disciplinar na Comissão de Ética contra os parlamentares que foram contra a decisão do partido.
Além disso, o partido impediu que filiados que integram "grupos de financiamento externo" disputem eleições pela sigla. A reportagem apurou que esta sanção específica tem Tabata como alvo.
"Causa estranheza que oito deputados federais do PDT tenham votado a favor da reforma da Previdência e que os ataques sejam centrados na deputada federal Tabata Amaral e nos movimentos cívicos de renovação política", afirmou o movimento na nota.
Ainda de acordo com o texto, o movimento reforçou que, apesar de não intervir na pauta defendida pelos representantes eleitos, não atenderá a partidos políticos e que tem "compromisso com a sociedade brasileira que anseia visivelmente pela renovação das suas lideranças e pela participação cidadã nas decisões que impactam nos rumos do Brasil".