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Motoristas de ônibus paralisam quatro terminais em São Paulo

Ônibus nos terminais Lapa, na zona oeste, e Pirituba, Cachoeirinha e Casa Verde, na zona norte, ficaram parados por cerca de 40 minutos

Ônibus em São Paulo: motoristas e condutores protestavam contra a morte de um colega (Chico Ferreira/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 17h59.

São Paulo - Motoristas de ônibus de São Paulo paralisaram quatro terminais na tarde desta quinta-feira, 23, em ato contra a falta de segurança da categoria.

Os ônibus nos terminais Lapa, na zona oeste, e Pirituba, Cachoeirinha e Casa Verde, na zona norte, ficaram parados por cerca de 40 minutos a partir das 16h. O ato foi pacífico e a Polícia Militar acompanhou a paralisação em alguns pontos.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), que organizou a manifestação, escolheu esse horário por coincidir com o momento do velório de John Carlos Soares Brandão.

O condutor teve o corpo queimado durante um ataque ao ônibus que dirigia na zona norte da capital paulista no sábado, 18, e morreu nesta quarta-feira, 22. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde nesta quinta-feira.

"Nosso objetivo é alertar para a falta de segurança a que estamos submetidos. Agora qualquer manifestação tem ônibus queimado e não podemos aceitar que incendeiem o motorista junto", afirma Edilberto Gonçalves de Carvalho, de 35 anos, um dos líderes da paralisação na Casa Verde.

"Ele (John) era um cara sossegado, que deixou cinco filhos, sendo um de dois meses. É lamentável", disse Carvalho.

Ele explica ainda que a categoria sofre ameaças com frequência. "Querem saquear o ônibus, agredir. Especialmente no fim de semana, quando as pessoas bebem mais e ficam alteradas".

O sindicato planeja outro ato para a próxima terça-feira em frente à Prefeitura. Os manifestantes pretendem usar camisetas com a foto do motorista morto.

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O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), que organizou a manifestação, escolheu esse horário por coincidir com o momento do velório de John Carlos Soares Brandão.

O condutor teve o corpo queimado durante um ataque ao ônibus que dirigia na zona norte da capital paulista no sábado, 18, e morreu nesta quarta-feira, 22. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde nesta quinta-feira.

"Nosso objetivo é alertar para a falta de segurança a que estamos submetidos. Agora qualquer manifestação tem ônibus queimado e não podemos aceitar que incendeiem o motorista junto", afirma Edilberto Gonçalves de Carvalho, de 35 anos, um dos líderes da paralisação na Casa Verde.

"Ele (John) era um cara sossegado, que deixou cinco filhos, sendo um de dois meses. É lamentável", disse Carvalho.

Ele explica ainda que a categoria sofre ameaças com frequência. "Querem saquear o ônibus, agredir. Especialmente no fim de semana, quando as pessoas bebem mais e ficam alteradas".

O sindicato planeja outro ato para a próxima terça-feira em frente à Prefeitura. Os manifestantes pretendem usar camisetas com a foto do motorista morto.

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