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Moradores protestam na zona leste de São Paulo

A área de 8,5 mil metros quadrados foi ocupada por cerca de 400 pessoas nos dias 6 e 7 de setembro


	Protesto na zona leste de SP: para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar usou bomba de gás lacrimogêneo
 (Agência Brasil)

Protesto na zona leste de SP: para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar usou bomba de gás lacrimogêneo (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 14h34.

São Paulo- Já dura mais de sete horas a ação de reintegração de posse de um terreno da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), na região do Jardim Pantanal, em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo.

No final da manhã de hoje (21), houve um princípio de tumulto. Na tentativa de impedir a entrada das retroescavadeiras para derrubar os 150 barracos erguidos no local, algumas pessoas colocaram fogo em pneus e outros materiais inflamáveis.

Para dispersar os manifestantes, a Polícia Militar (PM) usou bomba de gás lacrimogêneo. Na semana passada, os moradores dessa ocupação já haviam feito um protesto contra a decisão judicial de despejo.

Prevendo uma nova reação, a Justiça pediu a presença de policiais para o cumprimento do mandado de reintegração de posse.

A área de 8,5 mil metros quadrados foi ocupada por cerca de 400 pessoas nos dias 6 e 7 de setembro.

O espaço é reservado para projetos de escolas, creches, ruas e praças, entre outros empreendimentos públicos, para atender a 9 mil famílias do núcleo residencial União de Vila Nova, informou por meio de nota a CDHU.

Segundo a companhia, esse projeto de urbanização teve início há dez anos e envolveu um planejamento de drenagem e canalização de córregos, entre outras obras, para resolver o problema das constantes inundações em uma área de 900 mil metros quadrados.

A expectativa da companhia é finalizar as demolições das moradias de alvenaria irregulares na tarde de hoje (21). “Desde a invasão dessas áreas, a CDHU insistiu em negociar a desocupação voluntária, mas não obteve êxito.

A companhia esclarece que não conseguiu identificar as lideranças que organizaram a invasão e lamenta a situação das pessoas que foram vítimas da má-fé de 'lideranças' ilegítimas e inescrupulosas”, diz o comunicado.

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