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Ministro fala em levar presos de SC a prisões federais

Ministro da Justiça propôs a transferência de presos do sistema penitenciário catarinense para prisões federais e o reforço da Força de Segurança Nacional


	O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 20h44.

Florianópolis - Em coletiva de imprensa antes da reunião com a cúpula de segurança do Governo do Estado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, apresentou duas estratégias possíveis, embora ainda não confirmadas: a transferência de presos do sistema penitenciário catarinense para prisões federais e o reforço da Força de Segurança Nacional.

"O estado de Santa Catarina não é, não poderá ser e não será refém da criminalidade. O estado não está nas mãos dos criminosos", disse o governador em exercício, Nelson Schaefer.

O ministro da Justiça chegou a Florianópolis no final da tarde desta sexta-feira (3), depois de 61 ataques, para tentar ajudar o Estado a combater os ataques de grupos criminosos que ocorrem desde o último dia 26.

Eles não esconderam que medidas serão adotadas. No encontro, serão definidas ações para conter a onda de atentados criminosos que atinge o estado há uma semana. Até às 19h20, a reunião ainda não havia acabado.

O último atentado aconteceu na tarde desta sexta-feira (3), em Joinville. Criminosos armados invadiram um ônibus, obrigaram os três passageiros e o motorista a descerem e atearam fogo no veículo.

Os bombeiros conseguiram apagar as chamas, mas não a tempo de destruir completamente o ônibus. Até à noite ninguém havia sido preso.

Com este último atentado, o número de ocorrências desde o dia 26 aumentou para 61, em 21 municípios. Segundo o balanço da Polícia Militar, foram feitas também oito apreensões de materiais suspeitos.

Ao todo, 25 ônibus foram incendiados, 22 residências de policiais ou bases da polícia foram atacadas com tiros. 34 suspeitos de envolvimento presos, dois mortos e um agente penitenciário aposentado assassinado.

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