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Ministro do TCU adia votação sobre processo de Angra 3

O ministro do TCU diz que chegou a pautar o processo na sexta-feira, mas que "em face dos acontecimentos", decidiu retirar o processo de pauta

Usina Angra 3 em construção: ontem, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso pela PF. A operação também prendeu o diretor da Andrade Gutierrez na área de energia, Flavio David Barra (Divulgação/Eletronuclear)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2015 às 16h46.

Brasília - O ministro do Tribunal de Contas da União ( TCU ) Raimundo Carreiro decidiu retirar da pauta de hoje o processo que trata da construção da usina nuclear de Angra 3. O empreendimento da Eletronuclear está no centro das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal .

Carreiro disse que chegou a pautar o processo na sexta-feira para a audiência de hoje, mas que "em face dos acontecimentos", decidiu retirar o processo de pauta "em busca de mais subsídios".

O processo trata especificamente da construção civil de Angra 3, o qual envolve diretamente a contratação da construtora Andrade Gutierrez. Ontem, o presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, foi preso pela PF. A operação também prendeu o diretor da Andrade Gutierrez na área de energia, Flavio David Barra.

Raimundo Carreiro é suspeito de ter beneficiado o trâmite de processos relacionados à Angra 3 no TCU, conforme declarações dada pelo presidente da construtora UTC, Ricardo Pessoa. O ministro do TCU nega as acusações.

Carreiro não citou quando o processo deve retornar à pauta da corte de contas. Angra 3 tem sido auditada pelo tribunal desde a retomada de suas obras em 2009.

Auditorias já realizadas demonstraram descompasso entre as fases de obras e de desembolsos envolvendo a usina, por conta de dificuldades de licenciamento.

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Raimundo Carreiro é suspeito de ter beneficiado o trâmite de processos relacionados à Angra 3 no TCU, conforme declarações dada pelo presidente da construtora UTC, Ricardo Pessoa. O ministro do TCU nega as acusações.

Carreiro não citou quando o processo deve retornar à pauta da corte de contas. Angra 3 tem sido auditada pelo tribunal desde a retomada de suas obras em 2009.

Auditorias já realizadas demonstraram descompasso entre as fases de obras e de desembolsos envolvendo a usina, por conta de dificuldades de licenciamento.

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