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Ministro do STF nega acesso à delação de Ricardo Pessoa

Pedidos de acesso foram feitos pelos ministros Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante

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	O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal
 (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (José Cruz/Agência Brasil)

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André Richter

Publicado em 2 de julho de 2015 às, 18h10.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou hoje (2) pedidos de acesso ao acordo delação do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava Jato. O documento tramita em segredo de Justiça no Supremo.

Os pedidos de acesso foram feitos pelos ministros Secretaria de Comunicação Social,  Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), após reportagem da revista Veja veiculada no último fim de semana.

Segundo a revista, Pessoa citou, em acordo de delação premiada, o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele. Edinho Silva e Mercadante negaram ter recebido doações ilegais do empreiteiro.

Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014, confirmou ter recebido R$ 7,5 milhões, mas ressaltou que em doações lícitas, conforme prevê a legislação.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou dois pagamentos de R$ 250 mil, da UTC e da Constran, para sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010.

Disse, no entanto, que o dinheiro foi recebido de forma legal e declarado à Justiça Eleitoral.

A direção do PT reafirmou que todas as doações recebidas pelo partido são legais e registradas na Justiça Eleitoral.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reconhece que recebeu R$ 200 mil para sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010.

Ele destacou que o dinheiro foi legalmente declarado à Justiça Eleitoral. O senador disse que não conhece o empreiteiro e que não tem nada a esconder.

“Nunca fui procurado por Ricardo Pessoa, nem antes e nem depois da campanha, para patrocinar pleitos junto à Petrobras, uma vez que, entre outras razões, é pública e notória a minha frontal oposição ao governo petista, à sombra do qual esse senhor prosperou”, defendeu-se.  

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