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Ministro diz que tem compromisso com Minha Casa

O ministro das Cidades afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida, mas que está sendo "cauteloso"


	Conjunto do Programa Minha Casa, Minha Vida: ministro disse em entrevista que ele não se compromete com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018
 (Arquivo/Agência Brasil)

Conjunto do Programa Minha Casa, Minha Vida: ministro disse em entrevista que ele não se compromete com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018 (Arquivo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 12h51.

Brasília - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas que está sendo "cauteloso" para avaliar a meta que o governo do presidente em exercício Michel Temer estipulará na terceira do programa.

"Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira", disse o ministro.

Edição do jornal O Estado de S. Paulo de hoje publicou entrevista com o ministro na qual ele não se compromete com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018.

Essa era a meta da presidente afastada Dilma Rousseff. Ao jornal, Araújo afirmou que a terceira etapa do programa está submetida a um processo de "aprimoramento". Estimou em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio-X da principal vitrine do ministério e de outros programas nas áreas de mobilidade e saneamento. Durante esse período, novas contratações não serão feitas.

Na nota, o ministro disse que garante a continuidade do Minha Casa e que os programas sociais são prioridade do governo Temer. Ele voltou a dizer que o programa passará por um "aprimoramento" e que, se a economia permitir, haverá ampliação.

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