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Ministro da SAC garante aeroportos sem problemas na Copa

Segundo o ministro Moreira Franco, durante a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude os aeroportos funcionaram normalmente

Moreira Franco: para ministro, maior dificuldade é no dia a dia e defende mudança de comportamento para que passageiros passem a ser tratados como clientes (Felipe Varanda)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2013 às 18h44.

Rio de Janeiro – O país não vai enfrentar problemas com os aeroportos das 12 cidades-sede durante a Copa do Mundo de 2014 . A garantia é do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco.

Segundo ele, durante a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude os aeroportos funcionaram normalmente. “Mais complicado foi o encontro do papa Francisco com os jovens aqui, no Rio de Janeiro, tanto o Galeão como o Santos Dumont bateram recorde de passageiros e não houve problemas”, destacou.

Para Moreira Franco, a maior dificuldade é no dia a dia e defende uma mudança de comportamento para que os passageiros passem a ser tratados como clientes. “É fazer com que haja o entendimento de que o aeroporto hoje é a estação de um transporte coletivo, não de um transporte de elite”, disse.

Ele exemplifica os terminais rodoviários, onde os passageiros se orientam pelas placas e pegam os ônibus sem a necessidade de tantos anúncios sonoros.

“Nos aeroportos é uma poluição sonora enorme, você é obrigado a ouvir voo número tal, tal e tal, e mais do que isso, ainda pegam a lista de passageiros ausentes e ficam chamando pelo nome. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Quando você trabalha com o transporte coletivo, isso não tem cabimento”.

Como parte das mudanças implementadas, o ministro informou que estão sendo concluídos os planos de contingência para situações de emergência, como os frequentes fechamentos dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por condições climáticas.

Ele lembra que, nessas ocasiões, muitas vezes os passageiros ficam sem informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e também das companhias.

“Nós criamos o que chamamos de Conaer, que é uma comissão que reúne todos os agentes públicos que participam da vida de um aeroporto e as companhias aéreas. Essa comissão que todo aeroporto tem, e tem uma comissão nacional. Em caso de fechamento em Congonhas e Santos Dumont, o comando será do comando dessa comissão, ele é responsável por todas as medidas que deverão ser tomadas”, disse.

De acordo com a SAC, a comissão foi criada em maio e o plano solicitado pelo ministro em junho, sendo concluído em julho. Atualmente, as equipes estão fazendo pesquisas com os passageiros nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont e o trabalho será levado aos outros aeroportos do Brasil.

Moreira Franco participou hoje (22), no Rio de Janeiro, do 4º Fórum Exame de Infraestrutura. Durante o evento, ele defendeu o plano de concessão dos aeroportos, implantado pelo governo, e informou que os cronogramas dos terminais de Brasília, Guarulhos e Campina, em São Paulo, que tiveram o leilão de concessão em fevereiro de 2012, estão no prazo e as obras em andamento.

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Rio de Janeiro – O país não vai enfrentar problemas com os aeroportos das 12 cidades-sede durante a Copa do Mundo de 2014 . A garantia é do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco.

Segundo ele, durante a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude os aeroportos funcionaram normalmente. “Mais complicado foi o encontro do papa Francisco com os jovens aqui, no Rio de Janeiro, tanto o Galeão como o Santos Dumont bateram recorde de passageiros e não houve problemas”, destacou.

Para Moreira Franco, a maior dificuldade é no dia a dia e defende uma mudança de comportamento para que os passageiros passem a ser tratados como clientes. “É fazer com que haja o entendimento de que o aeroporto hoje é a estação de um transporte coletivo, não de um transporte de elite”, disse.

Ele exemplifica os terminais rodoviários, onde os passageiros se orientam pelas placas e pegam os ônibus sem a necessidade de tantos anúncios sonoros.

“Nos aeroportos é uma poluição sonora enorme, você é obrigado a ouvir voo número tal, tal e tal, e mais do que isso, ainda pegam a lista de passageiros ausentes e ficam chamando pelo nome. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Quando você trabalha com o transporte coletivo, isso não tem cabimento”.

Como parte das mudanças implementadas, o ministro informou que estão sendo concluídos os planos de contingência para situações de emergência, como os frequentes fechamentos dos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, por condições climáticas.

Ele lembra que, nessas ocasiões, muitas vezes os passageiros ficam sem informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e também das companhias.

“Nós criamos o que chamamos de Conaer, que é uma comissão que reúne todos os agentes públicos que participam da vida de um aeroporto e as companhias aéreas. Essa comissão que todo aeroporto tem, e tem uma comissão nacional. Em caso de fechamento em Congonhas e Santos Dumont, o comando será do comando dessa comissão, ele é responsável por todas as medidas que deverão ser tomadas”, disse.

De acordo com a SAC, a comissão foi criada em maio e o plano solicitado pelo ministro em junho, sendo concluído em julho. Atualmente, as equipes estão fazendo pesquisas com os passageiros nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont e o trabalho será levado aos outros aeroportos do Brasil.

Moreira Franco participou hoje (22), no Rio de Janeiro, do 4º Fórum Exame de Infraestrutura. Durante o evento, ele defendeu o plano de concessão dos aeroportos, implantado pelo governo, e informou que os cronogramas dos terminais de Brasília, Guarulhos e Campina, em São Paulo, que tiveram o leilão de concessão em fevereiro de 2012, estão no prazo e as obras em andamento.

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