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Ministério acompanha "de perto" crise financeira na USP

Ministro da Educação lembrou que a instituição tem autonomia, mas que, mesmo assim, o governo vai dar todo o apoio ao reitor Marco Antônio Zago

Greve na USP: questionado sobre a frequência de greve nas universidades públicas, ministro afirmou apenas que o governo busca acordos com professores (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 13h51.

São Paulo - O ministro da Educação , Henrique Paim, afirmou durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo, nesta terça-feira, 19, em São Paulo, que o Ministério está acompanhando "de perto" a crise financeira pela qual atravessa Universidade de São Paulo ( USP ).

Ele lembrou que a instituição tem autonomia, mas que, mesmo assim, o governo vai dar todo o apoio ao reitor Marco Antônio Zago, com quem o ministro informou que deverá se reunir em breve para discutir como o ministério pode ajudar.

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Questionado sobre a frequência de greve nas universidades públicas, o ministro afirmou apenas que o governo tem buscado fazer acordos com professores das instituições federais, porque entende ser importante que o executivo "pactue com o avanço na carreira docente".

Pronatec

Paim descartou temores sobre alta evasão no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ele declarou que o acompanhamento do ministério vem apontando números favoráveis.

Companhias privadas de ensino superior que aderiram ao Pronatec na modalidade bolsa formação (bolsas totalmente subsidiadas pelo governo federal) vêm reportando altos índices de evasão. Companhias como a Estácio ou o grupo Anima Educação reportam que muitos alunos evadem dentro de um único trimestre.

Paim afirmou que "o que pode estar havendo é uma situação ou outra relacionada a uma instituição de ensino". O ministro declarou ainda que avalia o quadro geral de matrículas no Pronatec como "muito bom comparado ao de programas anteriores de formação profissional".

O ministro da Educação afirmou que o desafio do Pronatec é oferecer ensino profissional em grande escala. "Conseguimos provar para o País que é possível dar essa escala", disse.

Paim citou ainda que há o desafio de expandir o ensino técnico tanto para os alunos que ainda estão cursando o ensino médio como para os que já concluíram.

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