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Menor preso a poste é detido assaltando estrangeiros no Rio

Adolescente de 15 anos que foi preso a um poste no Flamengo foi apreendido após tentar roubar turistas em Copacabana, afirma a polícia civil


	Adolescente amarrado em poste no Rio: de acordo com a Polícia Civil do Rio, ele foi flagrado tentando roubar turistas na zona sul
 (Reprodução/Facebook/Yvonne Bezerra de Mello)

Adolescente amarrado em poste no Rio: de acordo com a Polícia Civil do Rio, ele foi flagrado tentando roubar turistas na zona sul (Reprodução/Facebook/Yvonne Bezerra de Mello)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 15h42.

São Paulo – O adolescente de 15 anos que foi preso a um poste há três semanas no Flamengo, no Rio de Janeiro, foi flagrado tentando roubar dois turistas estrangeiros em Copacabana na última terça-feira, 18.

O caso, porém, só foi revelado agora pela Polícia Civil do Estado.

O jovem foi levado pela polícia militar à Delegacia Especial de Apoio ao Turista (DEAT) e depois conduzido à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O rapaz virou centro de um debate nacional sobre direitos humanos após ter sido preso nu a um poste no Flamengo, no fim do mês passado, e espancado por um grupo de justiceiros formado por mais de 30 pessoas, segundo relatos do jovem, e que o acusava de realizar roubos na região.

Ele, que já tinha passagens pela polícia, foi encontrado pela artista plástica Yvonne Bezerra de Mello, fundadora da ONG Uerê, que lida com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado. Ela tornou o caso público no Facebook.

Preso pelo pescoço com uma corrente de bicicleta, o rapaz teve de ser solto pelos bombeiros.

Levado ao Hospital Souza Aguiar, ele fugiu e só foi encontrado no dia seguinte, ao se apresentar a um abrigo no centro da cidade. Depois disso, deu depoimento à polícia.

"Não estava fazendo nada de errado", disse ele na época, segundo as autoridades. 

Além do caso em si, o assunto ganhou ainda mais destaque quando a apresentadora do SBT, Rachel Sheherazade, afirmou durante um telejornal que era "compreensível" a ação dos justiceiros.

Depois da reação à sua fala, ela se defendeu em um artigo na Folha de S. Paulo. 

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