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ÀS SETE - Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou a criação da criptomoeda do país, atrelada ao comércio de petróleo

MADURO EM SEU PROGRAMA DOMINICAL: o governo venezuelano anunciou a criação de uma moeda virtual  / Miraflores/ Reuters

MADURO EM SEU PROGRAMA DOMINICAL: o governo venezuelano anunciou a criação de uma moeda virtual / Miraflores/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 06h29.

Última atualização em 4 de dezembro de 2017 às 07h19.

Meirelles: governo terá candidato

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo que o governo de Michel Temer terá um candidato à Presidência de 2018, e que ele não será o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Para Meirelles, o Planalto deve apoiar quem defenda totalmente a autal política econômica, e que o nome poderia ser o dele próprio. Segundo ele, a polarização entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSC) “tem teto de crescimento”, e Rodrigo Maia (DEM), o presidente da Câmara, tem que ver que o mundo “não acaba em 2018”.

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Bolsonaro empregou parentes

O deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro e seus filhos empregaram uma ex-mulher do deputado e parentes em seus gabinetes, de acordo com reportagem publicada neste domingo pelo jornal O Globo. Os casos começaram em 1998, quando nasceu Jair Renan Bolsonaro, filho de Bolsonaro e Ana Cristina Valle. No mesmo ano, José Candido Procópio, pai de Ana Cristina, foi contratado no gabinete do deputado, onde ficou até 2000. Em 2003, ele seria nomeado no gabinte de Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde ficou até 2008. Já Andrea Valle, irmã de Ana Cristina, foi contratada também pelo gabinete de Jair Bolsonaro em 1998, onde ficou até 2006. Em 2008, ela seria contratada pelo gabinete de Flávio Bolsonaro, onde está até hoje. Procópio foi exonerado dias apõs uma súmula do Supremo normatizar o nepotismo. O caso de Andrea não se enquadra na súmula.

Desaprovação de Temer diminui

A desaprovação do governo Michel Temer caiu pela primeira vez após subida constante, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste domingo. De acordo com o levantamento, 71% dos brasileiros avaliam a gestão do peemedebista como ruim ou péssima, uma variação de dois pontos percentuais para menos, dentro da margem de erro, em relação à pesquisa anterior, divulgada no fim de setembro. O percentual dos que consideram o governo regular foi de 23%, ante 20% do levantamento passado, e os que o aprovam como ótimo ou bom se manteve estável em 5%.

Nova caravana de Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa nesta segunda-feira mais uma viagem pelo Brasil como parte de sua estratégia para concorrer à Presidência em 2018. Em sua terceira caravana, Lula irá ao Espírito Santo e ao Rio de Janeiro, os estados do sudeste onde seu partido, o PT, tem menos apoio. Ao contrário do que aconteceu nas caravanas anteriores, no Nordeste e em Minas Gerais, desta vez Lula não será recepcionado por governadores. Segundo a última pesquisa do Datafolha, a vantagem de Lula sobre Jair Bolsonaro caiu para apenas seis pontos percentuais no Sudeste, de 27% para 21%.

Susto na esplanada

Um bombeiro militar furtou do quartel um caminhão do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e, no volante da viatura, tentou invadir a Esplanada dos Ministérios em Brasília, sendo parado pelas forças de segurança na altura do Ministério do Planejamento. A ação, da retirada do veículo até a sua apreensão, transcorreu entre 1h30 e 2h da manhã deste domingo e não resultou em feridos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF, o bombeiro, cuja identidade não foi revelada, foi preso e responderá pelos crimes de furto qualificado, desobediência, danos ao material da administração militar e tentativa de dano, delitos previstos pelo Código Penal Militar.

PSDB e PMDB nos estados

A defesa de um “projeto único de poder” por meio de uma candidatura de centro-direita que inclua PMDB e PSDB na eleição presidencial de 2018 não tem suporte até o momento nos estados. Os tucanos, agora comandados pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deixarão a base aliada do governo de Michel Temer (PMDB) nos próximos dias, mas não descartam um acordo futuro com os peemedebistas. Nas alianças regionais, no entanto, isso ainda não se repete e predominam os interesses locais. O PMDB deverá ter candidatura própria ao governo em pelo menos doze estados e somente em três unidades da federação tucanos e peemedebistas estão próximos de se coligarem na disputa majoritária. Desses três, apenas em um estado, Tocantins, um partido deve apoiar candidato do outro: o PSDB endossando a reeleição de Marcelo Miranda (PMDB). Nos outros dois, Acre e Bahia, são uniões em torno de nomes de terceiros, o senador Gladson Cameli (PP-AC) e o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) respectivamente.

Brexit: 50% quer nova votação

Metade dos britânicos apoia uma segunda votação para decidir se deixarão ou não a União Europeia e um terço diz que estará em situação financeira pior fora do maior bloco comercial do mundo, de acordo com nova pesquisa de opinião. A pesquisa, publicada na edição deste domingo do jornal Daily Mail, apontou que 50% das pessoas apoiam outra votação sobre os termos finansi do acordo de saída do R/eino Unido, 34% rejeitam outro referendo e 16% dizem que não sabem. Foi a primeira grande pesquisa de opinião desde que reportagens afirmaram que o Reino Unido se prepara para pagar 50 bilhões de euros para abrir caminho para as conversas sobre o futuro pacto comercial da União Europeia.


A moeda de Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou neste domingo uma moeda virtual, o petro, baseada nos preços de ouro, petróleo, gás e diamante. Para o governo, é um avanço em sua soberania monetária, depois de sanções dos Estados Unidos impossibilitarem transações com títulos da dívida pública e da petroleira estatal, a PDVSA. O país também anunciou a criação de um grupo de 50 especialistas para criar condições técnicas e legais para avançar nas moedas virtuais. O petro foi criado num momento em que o bolívar, a moeda oficial da Venezuela, desvalorizou 95% neste ano.

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