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Médicos protestam contra "privatização da sáude" no Rio

A principal pauta do movimento é protestar contra a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebeserh) para administrar toda a rede hospitalar federal

Médicos e outros servidores do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio, realizaram no fim da manhã desta quarta-feira, 26, uma manifestação (Adam Berry/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 14h44.

Rio de Janeiro - Cerca de cem médicos e outros servidores do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), na zona norte do Rio, realizaram no fim da manhã desta quarta-feira, 26, uma manifestação contra o que chamam de "privatização da saúde pública".

Eles saíram do hospital e deram uma volta no quarteirão, chegando a interditar a pista lateral, sentido centro, da Avenida Brasil por cerca de 20 minutos.

Segundo Armindo Fernando, médico do HFB e diretor do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj), a principal pauta do movimento é protestar contra a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebeserh) para administrar toda a rede hospitalar federal.

"Com isso, o governo pretende contratar médicos apenas via CLT e acabar com os estatutários, que têm estabilidade, dão qualidade ao serviço e podem lutar por melhores condições de trabalho sem correrem o risco de ser demitidos. Também somos contra a importação de médicos estrangeiros e essa emergência de lata que está há dois anos em funcionamento no HFB", explicou Fernando, referindo-se aos contêineres onde a emergência do hospital está funcionando enquanto as obras de reforma do prédio de alvenaria permanecem paradas.

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"Com isso, o governo pretende contratar médicos apenas via CLT e acabar com os estatutários, que têm estabilidade, dão qualidade ao serviço e podem lutar por melhores condições de trabalho sem correrem o risco de ser demitidos. Também somos contra a importação de médicos estrangeiros e essa emergência de lata que está há dois anos em funcionamento no HFB", explicou Fernando, referindo-se aos contêineres onde a emergência do hospital está funcionando enquanto as obras de reforma do prédio de alvenaria permanecem paradas.

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