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Médicos estrangeiros ocuparão vagas brasileiras, diz Dilma

Presidente afirmou que profissionais do exterior vão ocupar as vagas desprezadas por médicos brasileiros


	A presidente Dilma Rousseff: "os estrangeiros só cobrirão as vagas que não sejam ocupadas pelos médicos brasileiros", que terão "prioridade", pois são "altamente qualificados", declarou
 (REUTERS / Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: "os estrangeiros só cobrirão as vagas que não sejam ocupadas pelos médicos brasileiros", que terão "prioridade", pois são "altamente qualificados", declarou (REUTERS / Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 10h18.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta segunda-feira a contratação de médicos estrangeiros e esclareceu que eles ocuparão vagas desprezadas pelos profissionais brasileiros.

A contratação dos médicos estrangeiros é criticada por grande parte dos profissionais da área de saúde. Dilma decidiu acelerar o plano do governo para chamar médicos de fora do país após os protestos registrados em todo Brasil durante junho, nas quais uma das demandas foi um melhor atendimento na rede de saúde pública.

A contratação de médicos estrangeiros "para trabalhar nas zonas mais pobres do país é a resposta" que será dada "à falta desses profissionais nessas regiões", declarou a presidente em seu programa semanal de rádio.

Os sindicatos do setor rejeitam a iniciativa e afirmam que os problemas da saúde pública não são causados pela falta de médicos, mas sim pelos baixos salários e carência de equipamentos necessários para garantir um atendimento de qualidade.

Apesar da oposição, o governo pretende anunciar hoje mesmo os passos que serão adotados para a contratação de médicos estrangeiros.

Dilma adiantou que, em primeiro lugar, os municípios serão consultados para se saber sobre a necessidade de profissionais. Em seguida, as vagas vão ser oferecidas a médicos brasileiros.

"Os estrangeiros só cobrirão as vagas que não sejam ocupadas pelos médicos brasileiros", que terão "prioridade", pois são "formados no país e são altamente qualificados", declarou a chefe de Estado.

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