As entidades médicas devem anunciar nesta terça-feira medidas jurídicas que vão tomar contra as decisões do governo federal de aumento em dois anos da graduação e importação de profissionais (Michele Tantussi/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2013 às 09h30.
São Paulo - Médicos e estudantes fazem nesta terça-feira nova manifestação contra a importação de profissionais estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) e contra o aumento em dois anos da graduação em medicina - tempo que será usado para que o aluno trabalhe na rede pública.
As mudanças foram patrocinadas pelo governo federal.
Os profissionais farão um cortejo fúnebre para enterrar a presidente Dilma Rousseff e os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante.
Eles sairão às 16 horas da sede do Conselho Regional de Medicina, na Consolação, e seguirão até a Praça Roosevelt.
As entidades médicas devem anunciar nesta terça-feira as medidas jurídicas que vão tomar contra as decisões - a mais provável é uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), já que elas consideram inconstitucional obrigar o formando a trabalhar no SUS.