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Máxima de zero grau no Brasil? Como Santa Catarina deve atingir essa marca

Com frente fria, Santa Catarina deve registrar na próxima semana a maior onda de frio desde 1955

Mesmo em Florianópolis, temperaturas devem ficar extremamente baixas (Flavio Veloso/Brazil Photos/LightRocket/Getty Images)

Mesmo em Florianópolis, temperaturas devem ficar extremamente baixas (Flavio Veloso/Brazil Photos/LightRocket/Getty Images)

KS

Karina Souza

Publicado em 23 de julho de 2021 às 19h34.

Última atualização em 23 de julho de 2021 às 19h39.

Viver no Brasil sempre foi sinônimo de clima tropical — mas neste ano moradores do sul do país devem experimentar temperaturas que fogem dessa premissa. Na próxima semana, quem vive em Santa Catarina poderá experimentar uma sensação um tanto diferente: máxima de zero grau.

De acordo com alerta emitido nesta sexta-feira pela Defesa Civil de Santa Catarina, a nova onda de frio intenso deve chegar a partir da próxima quarta-feira, 28. O ápice da baixa temperatura será entre quinta-feira, 29, e sábado, 31. As regiões do Extremo Leste, Oeste, Alto e Médio Vale do Itajaí devem ter mínima de -4 °C e máxima de zero grau. Nas demais regiões, as temperaturas oscilam entre -9 °C e 5 °C.

As temperaturas tão baixas estão relacionadas a uma nova onda de frio intenso, que deve provocar a queda tão acentuada da temperatura.

A Defesa Civil afirma que a previsão pode sofrer mudanças, por se tratar de um evento relativamente distante, e que deve continuar emitindo novos alertas.

Na última semana, o órgão já havia emitido um alerta de frio intenso para as temperaturas registradas até esta quarta-feira, 21. Os termômetros chegaram a marcar 0 °C na Serra, Oeste e Vale do Itajaí. Na segunda-feira, as temperaturas chegaram a marcar -4.1 °C em Bom Jardim da Serra, na região serrana.

Entre as consequências do frio extremo, o governo de Santa Catarina aponta que a formação de geadas pode impactar de forma negativa a atividade agrícola e pecuária e, para contornar a situação, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) traz algumas práticas a ser adotadas nesse período. Entre elas, estão: retardar a execução das podas de inverno o máximo possível; atrasar a aplicação de produtos promotores de brotação (quebra de dormência); aplicar produtos que provocam atraso nas brotações, como a calda bordalesa; e atrasar o plantio dos pomares novos o máximo possível.

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