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Marinho: Lula está sereno e disse que não se pode comemorar antes da hora

Tanto Lula quanto Marinho acompanham o julgamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, com centenas de apoiadores do ex-presidente

Lula: ex-presidente "nunca exigiu privilégio, ele exige o direito constitucional", afirmou Marinho (Lula/Facebook/Divulgação)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 17h27.

Última atualização em 4 de abril de 2018 às 17h28.

São Bernardo do Campo - O presidente estadual do PT em São Paulo, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira, 4, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha de forma serena o julgamento do seu pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal ( STF ).

"O placar do julgamento, nesse momento, não importa. O Lula disse para ficarmos tranquilo e não comemorar antes da hora. Vamos aguardar o resultado final, que é o que interessa", disse a jornalistas, pouco depois do ministro Gilmar Mendes ter votado a favor do petista.

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Tanto Lula quanto Marinho acompanham o julgamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. No local estão centenas de apoiadores do ex-presidente, na torcida para que o habeas corpus seja concedido.

"Esperamos que o STF julgue conforme a Constituição, que é clara. Se o Supremo for Supremo de verdade, vai julgar de forma muito serena, muito tranquila e vai conceder o habeas corpus. Lula nunca exigiu privilégio, ele exige o direito constitucional", afirmou Marinho, que também é ex-prefeito de São Bernardo do Campo e ex-presidente do sindicato.

Segundo o presidente estadual do PT, haverá uma reunião com lideranças do partido logo após o encerramento do julgamento. "Vamos decidir os próximos passos, independentemente do resultado", disse.

Ainda de acordo com ele, se o habeas corpus for concedido, o partido vai dar continuidade às caravanas pelo País. "Vamos seguir com nossa pregação, pela retomada do crescimento do Brasil", declarou.

Além disso, Marinho criticou os comentários feitos no Twitter pelo general Eduardo Villas Bôas. "Ficamos muito preocupados com isso. Coronel e general não são comentaristas políticos", disse.

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