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Marina afirma que sai das eleições maior do que em 2010

Ela evitou fazer comentários sobre o seu futuro político, limitando-se a afirmar que pretende voltar a se dedicar à militância socioambiental

Marina: "agora eu volto para a minha militância socioambiental de cabeça erguida", disse (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 10h18.

Rio Branco - Derrotada no 1.º turno das eleições presidenciais, Marina Silva (PSB) avaliou neste domingo, 26, que "saiu maior" do processo político deste ano. Após votar no Acre , ela evitou fazer comentários sobre o seu futuro político, limitando-se a afirmar que pretende voltar a se dedicar à militância socioambiental.

"Eu sou uma pessoa que, assim que termina uma eleição, volto para as minhas causas. Não fico na cadeira cativa de candidata. A política para mim é um ideal. Faço política lutando para que o Brasil seja melhor, para que o mundo seja melhor. Agora eu volto para a minha militância socioambiental de cabeça erguida. O Brasil me deu 22 milhões de votos, saímos maiores do que em 2010."

Naquele ano, a ex-ministra disputou a Presidência pelo PV e surpreendeu ao terminar a eleição em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos. Imediatamente, tornou-se nome natural para a disputa deste ano. Para viabilizar a sua candidatura, tentou criar um novo partido, a Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu registrá-lo na Justiça Eleitoral.

Decidiu, então, entrar para o PSB e apoiar Eduardo Campos na corrida presidencial. Com a morte do companheiro de chapa, em agosto, virou candidata com ares de favorita, mas os adversários minaram suas chances.

Mesmo fora do 2.º turno, ela continuou influenciando o processo ao decidir apoiar o tucano Aécio Neves. A aliança não foi o suficiente para fazer o candidato do PSDB chegar ao poder.

Apesar de não ter se colocado ontem como um nome para a disputa de 2018, Marina vai retomar o projeto de criar a Rede. Segundo Walter Feldman, que coordenou a campanha da ex-ministra, haverá reunião esta semana para discutir o futuro da sigla.

A ideia dos marineiros é voltar a coletar assinaturas para conseguir o registro da Rede ainda no primeiro semestre de 2015. Com a derrota de Aécio, o grupo deve manter uma postura de independência em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff.

União

Antes de saber quem venceria a eleição, a ex-ministra afirmou que o escolhido teria de se empenhar para evitar a divisão do País após a campanha mais acirrada desde o pleito de 1989.

"Independentemente do resultado, é fundamental que depois das eleições haja uma postura de unir o Brasil, de evitar que o nosso País seja dividido entre Norte, Nordeste, Sul e Sudeste", disse.

Marina defendeu uma "gestão eficiente" para que o País volte a crescer. "Estamos com inflação alta, crescimento baixo, juros que são altíssimos e uma situação de baixos investimentos ameaçando o emprego e salário dos trabalhadores", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Rio Branco - Derrotada no 1.º turno das eleições presidenciais, Marina Silva (PSB) avaliou neste domingo, 26, que "saiu maior" do processo político deste ano. Após votar no Acre , ela evitou fazer comentários sobre o seu futuro político, limitando-se a afirmar que pretende voltar a se dedicar à militância socioambiental.

"Eu sou uma pessoa que, assim que termina uma eleição, volto para as minhas causas. Não fico na cadeira cativa de candidata. A política para mim é um ideal. Faço política lutando para que o Brasil seja melhor, para que o mundo seja melhor. Agora eu volto para a minha militância socioambiental de cabeça erguida. O Brasil me deu 22 milhões de votos, saímos maiores do que em 2010."

Naquele ano, a ex-ministra disputou a Presidência pelo PV e surpreendeu ao terminar a eleição em terceiro lugar, com cerca de 20 milhões de votos. Imediatamente, tornou-se nome natural para a disputa deste ano. Para viabilizar a sua candidatura, tentou criar um novo partido, a Rede Sustentabilidade, mas não conseguiu registrá-lo na Justiça Eleitoral.

Decidiu, então, entrar para o PSB e apoiar Eduardo Campos na corrida presidencial. Com a morte do companheiro de chapa, em agosto, virou candidata com ares de favorita, mas os adversários minaram suas chances.

Mesmo fora do 2.º turno, ela continuou influenciando o processo ao decidir apoiar o tucano Aécio Neves. A aliança não foi o suficiente para fazer o candidato do PSDB chegar ao poder.

Apesar de não ter se colocado ontem como um nome para a disputa de 2018, Marina vai retomar o projeto de criar a Rede. Segundo Walter Feldman, que coordenou a campanha da ex-ministra, haverá reunião esta semana para discutir o futuro da sigla.

A ideia dos marineiros é voltar a coletar assinaturas para conseguir o registro da Rede ainda no primeiro semestre de 2015. Com a derrota de Aécio, o grupo deve manter uma postura de independência em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff.

União

Antes de saber quem venceria a eleição, a ex-ministra afirmou que o escolhido teria de se empenhar para evitar a divisão do País após a campanha mais acirrada desde o pleito de 1989.

"Independentemente do resultado, é fundamental que depois das eleições haja uma postura de unir o Brasil, de evitar que o nosso País seja dividido entre Norte, Nordeste, Sul e Sudeste", disse.

Marina defendeu uma "gestão eficiente" para que o País volte a crescer. "Estamos com inflação alta, crescimento baixo, juros que são altíssimos e uma situação de baixos investimentos ameaçando o emprego e salário dos trabalhadores", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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